@MASTERSTHESIS{ 2017:145045197, title = {Biossorção do corante têxtil vermelho 4B utilizando resíduos agroindustriais após colonização fúngica}, year = {2017}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3093", abstract = "A presença de corantes em corpos hídricos, mesmo em baixas concentrações, pode causar sérios problemas na biota aquática e na saúde humana. Desta forma, este trabalho visa o uso de resíduos agroindustriais como material adsorvente, visto que este material é encontrado em grandes quantidades e com menor custo do que outros adsorventes geralmente utilizados, entretanto, é necessário avaliar a interação entre o material adsorvente e o poluente de interesse, assim como verificar os parâmetros que exercem influência nesta interação. Sendo assim, este trabalho avaliou a capacidade do bagaço de cana-de-açúcar e da bainha de palmito pupunha, nas formas in natura e após colonização fúngica, onde utilizou-se os resíduos como substrato para o cultivo do fungo comestível Pleurotus ostreatus, na biossorção do corante reativo Vermelho 4B. A caracterização dos materiais foi realizada utilizando MEV, FTIT, Titulação de Boehm, Ponto de Carga Zero e Termogravimetria. Os ensaios de biossorção avaliaram a influência do pH, tempo de contato, concentração e temperatura, onde obteve-se o pH 2,0 como sendo o mais favorável em todos os biossorventes testados. O tempo de contato necessário para que o sistema entre em equilíbrio foi de 260 minutos para os biossorventes de cana in natura, cana colonizada e palmito in natura, seno que apenas o palmito colonizado necessitou de tempo de 400 minutos. Todos os biossorventes seguiram o modelo cinético de Pseudo-Segunda Ordem. Os dados experimentais obtidos no teste de equilíbrio (influência da concentração) foram ajustados ao modelo isotérmico de Langmuir para os biossorventes de Cana in natura e Freundlich para a colonizada, sendo a capacidade máxima de biossorção (Qeqmáx) encontrada de 37,13 mg.g-1 e de 10,63 mg.g-1 respectivamente. Já os biossorventes de palmito apresentaram Qeqmáx de 6,98 e 10,68 para as formas in natura e colonizado respectivamente, sendo ambos melhor ajustados ao modelo de Langmuir, sugerindo que a remoção do corante ocorre em monocamada sobre a superfície de ambos os biossorventes. Verificou-se ainda a influência da temperatura no processo, onde para cana-de-açúcar, construiu-se curvas isotérmicas em 3 diferentes temperaturas, onde observou-se que em concentrações maiores, o aumento da temperatura provoca uma diminuição na biossorção do corante, indicando se trata de um processo exotérmico. Os modelos termodinâmicos aplicados para os biossorventes de palmito in natura e colonizado, indicaram um processo endotérmico para ambos, com um pequeno aumento da capacidade de biossorção em função do aumento da temperatura, quando utilizada solução na concentração testada (50,0 mg.g-1). Por fim, ao testar os biossorventes em efluente industrial, todos demonstraram boa eficiência na remoção do corante vermelho 4B presente em meio aquoso, seguindo o mesmo comportamento obtido nos testes com soluções sintéticas.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais}, note = {Centro de Engenharias e Ciências Exatas} }