@MASTERSTHESIS{ 2016:672594328, title = {Angústia como possibilidade de subjetividade segundo Kierkegaard}, year = {2016}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3048", abstract = "O presente trabalho tem como escopo mais primordial compreender o conceito de angústia na obra do filósofo dinamarquês Søren Aabye Kierkegaard (1813-1855). Para tanto, recorremos, mais especificamente, à sua obra O Conceito de Angústia, editada em 1844. Em nossa dissertação analisamos a relevância desse conceito para uma compreensão filosófica da existência humana, como em que medida a angústia constitui a possibilidade da subjetividade, tal como é possível sustentar a partir de nosso filósofo, para quem a ideia de angústia é central em toda a referida obra. Para compreender as muitas indicações de Kierkegaard sobre angústia, julgamos necessário que o leitor esteja ciente: 1) da visão que o filósofo teria do panorama do pensamento de sua época e sua posição crítica frente a tal cenário histórico; 2) da compreensão de determinados conceitos bíblicos e religiosos, fundamentais para o entendimento dessa obra. 3) da compreensão da angústia e como é possibilidade de liberdade em diversas situações práticas da vida. É com vistas à apropriação desses pontos acima que nossa interpretação da obra de Kierkegaard se viabilizou. E, com esse caráter ensaístico, a filosofia de Kierkegaard lança seus temas desafiando o leitor a se haver com eles. Por esse motivo, julgamos relevante que, na leitura da filosofia kierkegaardiana, o intérprete se inteire de tais contextos, para, posteriormente, ter um melhor vislumbre da obra em geral e do tema do qual dela, especificamente, nos ocupamos aqui. Um homem, diante da liberdade de tornar-se subjetividade, é descrito por Kierkegaard por meio de vários e ricos exemplos e que servem de modelos ou referência de tal subjetividade. A subjetividade é uma questão a ser melhor equacionada, sendo, pois, difícil de ser conquistada em qualquer individualidade, uma vez que se depara com outras possibilidades, inclusive a perigosa e tentadora possibilidade de não ser si-mesmo. Assim, esse homem ou essa subjetividade foi o “objeto” de nossas considerações, especificamente nas observações psicológicas acerca desse tornar-se subjetividade, que, para Kierkegaard, é angústia.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Filosofia}, note = {Centro de Ciências Humanas e Sociais} }