@MASTERSTHESIS{ 2017:1069178496, title = {Desempenho do motor de um trator agrícola utilizando misturas diesel-biodiesel-etanol}, year = {2017}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3028", abstract = "O grande desafio que se apresenta para o mercado de combustíveis atualmente é encontrar novas alternativas energéticas, especialmente para os motores movidos a diesel, uma vez que estes representam quase a metade da frota nacional e internacional, representados em sua maioria pelos meios de transporte. Nesse contexto, o intuito desta pesquisa foi avaliar o desempenho do motor de um trator agrícola empregado em tarefas de campo utilizando como combustíveis: diesel puro A-S500, misturas binárias (diesel-biodiesel) e ternárias (diesel-biodiesel-etanol). O desempenho mecânico do trator foi medido por um dinamômetro de correntes de Foucault acoplado à tomada de potência; as emissões de gases foram mensuradas por um analisador de combustão; e o poder calorífico superior foi medido por um calorímetro isotérmico. As proporções binárias diesel-biodiesel propostas (B7, B10, B15 e B20) foram fundamentadas na Lei nº 13.263/2016 e na Resolução CNPE nº 3/2015. Essas misturas binárias foram avaliadas sem etanol (E0) e nas proporções de 1%, 3%, e 5% de etanol anidro (99,6% de pureza). Os ensaios dinamométricos tiveram quatro repetições; as medições de poder calorífico foram realizadas em triplicata; e as medições de emissões foram coletadas uma única vez para cada tratamento. Os resultados demonstram que os valores de poder calorífico decresceram com a adição tanto de etanol quanto de biodiesel. A potência se manteve estável com a adição de biodiesel, mas diminuiu com a adição de etanol para todas as misturas. Nas misturas sem etanol, houve aumento da potência com o incremento do biodiesel. Os valores de torque reduziram com a adição de etanol às misturas. Comparados ao B7E0 (diesel comercial), os decréscimos de torque variaram para um mínimo de 0,5% em B20E0 ao decréscimo máximo de 4,2% em B7E5 e B20E5. O consumo específico aumentou com a adição de biodiesel e etanol, com influência ligeiramente maior do biodiesel neste aumento. A eficiência térmica aumentou com a adição de etanol, com destaque para o tratamento B15E5 com eficiência acima de 40%. A reserva de torque para 6 dos 17 combustíveis avaliados ficou na faixa de desempenho considerada regular; os outros 11 foram considerados ruins. As análises de emissões mostraram que a presença de O2 nas emissões de gases diminuiu com o aumento da carga aplicada. Comportamento inverso ocorreu com CO2, que aumentou com o acréscimo da carga. O biodiesel provocou um pequeno aumento nas emissões de NOx em algumas misturas, principalmente em cargas mais altas. Já o etanol, causou decréscimo desse gás em todos os tratamentos. Foi verificado que a adição de biodiesel e etanol reduziu a emissão de CO à plena carga, sendo que o etanol tem efeito mais contundente. Para cargas baixas e médias, os valores de CO foram considerados irrisórios. A temperatura dos gases de exaustão aumentou com o acréscimo da carga. Todavia, a adição de combustíveis oxigenados não produziu nenhum efeito na temperatura dos gases.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Energia na Agricultura}, note = {Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas} }