@MASTERSTHESIS{ 2017:127290157, title = {Proteção de fontes de água em unidades de produção e vida familiares (UPVFS) no Sudoeste do Paraná: uma análise das ações desenvolvidas pela ACESI/STR, GETERR/UNIOESTE e EMATER-PR}, year = {2017}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3018", abstract = "Esta pesquisa analisa três projetos de proteção de nascentes/poços desenvolvidos no Sudoeste do Paraná por diferentes instituições. Para tanto, foram selecionadas 20 fontes ou poços dos municípios de Francisco Beltrão e Marmeleiro, considerando as proteções realizadas, as características do entorno e análises microbiológicas sobre a qualidade de águas. Nesta dissertação, são discutidos elementos relacionados à água e às atividades agropecuárias; a contaminação biológica e química da água; doenças devido ao contato com ela, ingestão e proliferação de insetos e formas de poluição e contaminação da água. Também é evidenciada a problemática das instalações agropecuárias e da disposição inadequada do esgoto humano na contaminação das nascentes. Quanto às técnicas de proteção, discutiu-se os principais modelos usados no país e em nível internacional; a importância da manutenção da limpeza, desinfecção e do processo de monitoramento da qualidade microbiológica da nascente ou do poço protegido. Nas experiências dos três projetos, analisaram-se os objetivos, metas estabelecidas e a técnicas escolhidas por cada projeto, bem como se ocorreu monitoramento da qualidade das águas durante o desenvolvimento do projeto. Nas UPVFs avaliou-se o estado de manutenção bem como a situação ambiental do entorno da nascente através das análises dos parâmetros macroscópicos. Em relação às técnicas de proteção, foram identificadas três tipos de técnicas diferentes de proteção de fontes: sistema solo-cimento, caixa protetora de nascente e tubo vertical, além de três proteções realizadas em poços rasos. No diagnóstico dos parâmetros macroscópicos, duas nascentes foram classificadas na classe “A” (ótima); duas na classe “B” (boa); seis na classe “C”, (razoável); três na classe “D” (ruim) e sete na classe “E” (péssima). Nesta análise detectou-se que há nascentes com boas estruturas de proteção, enquanto outras necessitam de manutenção ou reconstrução. Os padrões organolépticos da água estavam excelentes na maioria dos casos. As áreas de localização das nascentes variam, de modo que existem fontes protegidas em Áreas de Preservação Permanentes (APPs) bem preservadas ou com pouca cobertura vegetal devido à existência de atividades agrícolas ou pecuárias. Em outros casos, existem fontes ou poços próximos a residências. Nas análises microbiológicas, os resultados indicaram que dos 20 pontos analisados, com quatro amostras de água coletadas por fonte ou poço, todas as nascentes apresentaram contaminações por coliformes totais e termotolerantes, sendo que 15 delas apresentaram ao menos uma amostra com contaminação por Escherichia coli. Apenas cinco nascentes não apresentaram esse tipo de contaminação. Das 80 amostras, apenas oito, de seis nascentes, atenderam a Portaria nº 2.914/2011 do MS, estando isentas de coliformes totais e termotolerantes. As águas das nascentes que apresentaram melhor qualidade microbiológica estão inseridas em áreas de APP bem conservadas ou afastadas de residência e instalações agropecuárias, ou em fontes onde o(a) agricultor(a) realiza limpezas periódicas. Concluiu-se que há necessidade de implementar medidas urgentes para melhorar a situação ambiental das fontes que apresentaram contaminações microbiológicas, que vão desde melhorias nas proteções, limpeza e desinfecção, ampliação das áreas cercadas e a expansão da APP. Em alguns casos mais graves, sugere-se a troca da nascente por outra ambientalmente mais preservada.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Geografia}, note = {Centro de Ciências Humanas} }