@MASTERSTHESIS{ 2017:2026487282, title = {Experiências agroecológicas na agricultura familiar em assentamentos de reforma agrária do MST: entre o ideal e o concreto/estudo de caso do assentamento Ander Rodolfo Henrique – Diamante D’Oeste, Paraná}, year = {2017}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/2942", abstract = "Esta pesquisa consiste nos resultados da dissertação de mestrado em Ciências Sociais, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Estadual do Oeste do Paraná -Unioeste, Campus de Toledo - PR. A delimitação da problemática tem como eixo as práticas agroecológicas em áreas de assentamentos rurais da reforma agrária do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O estudo teve por objetivo geral analisar os processos de ruptura e de descontinuidade das práticas agroecológicas no assentamento. A pesquisa realizou-se no assentamento Ander Rodolfo Henrique, em Diamante D´Oeste - PR. Nesse local, há108 famílias assentadas e distribuídas em uma área total de 3.097,69 hectares, o que constitui mais um avanço para a reforma agrária e para as lutas dos trabalhadores organizados do campo. A constituição do assentamento Ander Rodolfo Henrique é um processo de luta camponesa pelo território contra o capital, sobretudo pela forma das organizações e definições da matriz de produção, sendo que o MST optou pela transição agroecológica e priorizou a produção do autossustento familiar em contraponto ao modelo agroquímico proposto pelo agronegócio. A agroecologia constituiu-se como princípio a ser seguido pelas famílias, o que delimitou a constituição de um novo modelo de assentamento no estado do Paraná, sendo um desafio para esses sujeitos alicerçarem um plano de desenvolvimento sustentável. No entanto, em 2013, esse processo foi revertido e tanto o PDA (projeto de desenvolvimento do assentamento) quanto o regimento interno foram abandonados. Por isso, esta pesquisa destinou-se a compreender quais foram os aspectos que influenciaram a ruptura do modelo agroecológico adotado até então. Podemos afirmar que foram diversos fatores que contribuíram para a desestruturação do projeto de assentamento com bases agroecológica. Forças externas e internas foram decisivas para rompimento da matriz agroecológica, principalmente em relação ao aparato do Agronegócio nos aspectos objetivos e subjetivos nas decisões dos assentados. E, acima de tudo, condutas equivocadas pelo MST, perante as novas práticas agrícolas que seriam adotadas pelas famílias. Reiteramos que a agroecologia, nos espaços da reforma agrária, vem para fortalecer o desenvolvimento rural sustentável, aglutinando força no campo e na cidade e, acima de tudo, possibilitando dignidade aos povos do campo com compromisso dos valores humanos e responsabilidade social e não pode ser implantada e/ou entendida apenas como uma dívida moral para como MST no espaço dos assentamentos.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais}, note = {Centro de Ciências Humanas e Sociais} }