@PHDTHESIS{ 2017:2049361109, title = {As transformações da base econômica nos municípios do Centro Norte BR (2000-2015)}, year = {2017}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/2922", abstract = "Esta tese analisou a capacidade dos municípios da região Centro Norte BR em transformar as suas bases econômicas. Para isso, utilizou-se dos pressupostos da Teoria da Base de Douglass C. North. Além de realizar uma revisão bibliográfica, empregaram-se o Quociente Locacional (QL), Coeficiente de Especialização (CE), Multiplicador de Emprego (ME) e o Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM), com o intuito de observar as variações locacionais e o desempenho das atividades produtivas e das instituições inclusivas, que são mecanismos que encorajam os residentes a se integrarem no processo produtivo, para os anos de 2000, 2007 e 2015. Partiu-se da hipótese de que a base econômica dos seus municípios ainda se encontra em processo de acumulação de capital por meio das atividades primárias. Diante disso, inexiste um ambiente que viabiliza as transformações da base, resultando na sua manutenção. Por outro lado, alguns municípios do Centro Norte aproveitaram-se do comércio de commodities para o mercado asiático e expandiram a sua poupança, viabilizando a atração de novas produções que resultaram na transformação da sua base. Os resultados da análise apontaram que, entre 1500 e 1930, a navegação fluvial, impossibilitava a formação de atividades vinculadas a produção primária. Nesse sentido, os ganhos dessa base redirecionavam-se para a sua manutenção. As melhorias na infraestrutura viária ocorreriam a partir de 1930 com a construção das rodovias BR–020, BR–135, BR–153, BR–155, BR–230 e da Estrada de Ferro Carajás (EFC). Essas ligações permitiram a entrada contínua de capital, mercadorias e produtos para os municípios do Centro Norte. Ademais, a criação de instituições como a Embrapa, Incra, Sudam, Sudene e o Sudeco viabilizaram o surgimento de novas bases econômicas que inseriram todas as microrregiões do Centro Norte nas áreas de mercado promovidas por Brasília/DF, Goiânia/GO, Belém/PA, São Luís/MA e Fortaleza/CE, conectando-as com São Paulo/SP e o resto do mundo. Entre 2000, 2007 e 2015, a mesorregião Sudeste Paraense tornou-se a região dinâmica do Centro Norte devido a verticalização da sua produção primária. O Tocantins destacou-se por concentrar o maior número de municípios com alto grau de desempenho no IFDM Educação e Saúde, e, com a Ferrovia Norte-Sul, tem potencial de difundir inovações nos próximos anos. Por outro lado, municípios da Caatinga piauiense e do centro e norte maranhense apresentaram deficiência estrutural e também das suas instituições inclusiva, fatores que dificultam o processo de transformação das suas bases. Em vista dessas observações, convalidou-se as duas hipóteses formuladas, sendo que a primeira mostrou que a maioria dos municípios, diante da insuficiência de poupança interna, manteve a sua base econômica. A segunda hipótese mostra que os municípios localizados em trechos com fluxo intenso de capital, como Marabá/PA, Redenção/PA, Imperatriz/MA, Araguaína/TO, Colinas/TO, Porto Nacional/TO, Gurupi/TO, Luís Eduardo Magalhães/BA, Barreiras/BA e Floriano/PI, acumularam especializações produtivas, e assim, transformaram as suas bases econômicas. Por isso, na região Centro Norte do Brasil, os municípios que possuem moderna rede viária e unidades que ofertam emprego, saúde e educação com alto desempenho têm a capacidade de modificar as suas bases por longos períodos.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Agronegócio}, note = {Centro de Ciências Sociais Aplicadas} }