@MASTERSTHESIS{ 2012:809820576, title = {Biodigestão e co-digestão anaeróbias de cama de frangos com água residuária de suinocultura}, year = {2012}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/2876", abstract = "O Brasil apresenta grande potencialidade na produção de alimentos, porém, a produção em larga escala de grãos e proteína animal tem levado ao aumento da geração de resíduos. Este fato justifica o estudo de práticas de reciclagem, tais como a biodigestão e a co-digestão anaeróbia de águas residuárias e resíduos sólidos oriundos de criatórios e beneficiamentos, pois a transformação de resíduos potencialmente poluidores em biofertilizante e biogás contribui para o saneamento eficaz e agrega valor ao produto final. Os resíduos utilizados nesta pesquisa foram camas de frango de seis, sete e oito lotes, além de água residuária da suinocultura (ARS) peneirada, proveniente de unidade produtora de leitões. Foram implantados dois ensaios: no primeiro ensaio, objetivou-se verificar qual dos processos, a biodigestão ou a co-digestão anaeróbia apresentaria o maior potencial de produção de biogás. Com os resultados do primeiro ensaio, iniciou-se o segundo para determinar qual o melhor tempo de retenção hidráulica (40 ou 55 dias) em função dos parâmetros avaliados, a saber: pH; condutividade elétrica (CE); redução de sólidos totais (ST) e sólidos voláteis (SV); redução da demanda química de oxigênio (DQO); teores de N, P, K, Ca, Mg, Zn, Cu, Fe, Mn e Na, tanto no afluente quanto no efluente, além dos potenciais de produção de biogás e análise de coliformes totais e termotolerantes. Como resultados, observaram-se maiores produções de biogás (p<0,05) nos tratamentos em que se empregou a co-digestão anaeróbia com ARS: 0,179; 0,158 e 0,117 m3 por kg de ST adicionados, para as camas de frango com seis, sete e oito lotes, respectivamente. Neste mesmo ensaio, não se observou interação entre os fatores (cama e águas utilizadas) nem diferenças estatísticas entre os tratamentos para a redução de DQO. Para o segundo ensaio, ao serem comparados os tempos de retenção hidráulica, observou-se produção de biogás estatisticamente maior (p<0,05) no tempo de 55 dias: 0,04; 0,05 e 0,03 m3 por kg ST adicionados, respectivamente, para as camas de frango com seis, sete e oito lotes. Quanto à redução de DQO, as maiores reduções (p<0,05) foram observadas aos 55 dias: 45,83; 67,49 e 29,45%, respectivamente, para camas de seis, sete e oito lotes. Não foram observados coliformes totais nem termotolerantes no biofertilizante, em ambos os ensaios. Com relação à composição química dos biofertilizantes, observou-se, de maneira geral, maior concentração de nutrientes no efluente quando comparado ao afluente, devido às perdas de C via biogás, em ambos os ensaios. No primeiro ensaio, onde foram comparados os dois processos, houve aumento na concentração de macronutrientes, no biofertilizante proveniente da co-digestão, os incrementos variaram desde 20,2% para o Ca até 92% para o N. Para os micronutrientes, a variação foi desde 55,2% para o Na até 904,7% para o Cu. Concluiu-se que a co-digestão anaeróbia entre água residuária de suinocultura peneirada e cama de frango com seis, sete ou oito lotes, com tempo de retenção hidráulica de 55 dias, é a melhor opção para a reciclagem energética e de nutrientes, porém resulta em maior concentração de Cu e Zn no biofertilizante", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação "Stricto Sensu" em Engenharia Agrícola}, note = {Engenharia} }