@MASTERSTHESIS{ 2011:1140826884, title = {Fatores nutricionais e antinutricionais no processamento de feijão comum armazenado}, year = {2011}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/2828", abstract = "O feijão comum (Phaseolus vulgaris L.) é um dos mais importantes constituintes da dieta da população brasileira, por ser uma excelente fonte protéica, além de possuir bom conteúdo de carboidratos e de ser rico em ferro. Além de proporcionar nutrientes essenciais é utilizado como alternativa em substituição a carnes ou outros produtos proteicos, pela população de baixa renda. O objetivo deste trabalho foi verificar a influência do armazenamento sob os teores de nutrientes e fatores antinutricionais de feijão comum, submetido a processos de cocção dos grãos. Os feijões da variedade carioca IAPAR 81 foram avaliados nos tempos de 0, 45, 90, 135 e 180 dias de armazenamento, submetidos a três tratamentos de cozimento: feijão cozido sem água de maceração (FCSAM), feijão cozido com água de maceração (FCCAM), feijão cozido sem maceração (FCSM) e feijão cru (controle). Em cada amostra foram realizadas análises físico-químicas de umidade, sólidos totais, proteína, fitatos, taninos e minerais (cálcio, ferro e manganês), os quais foram comparados aos resultados do feijão cru nos cinco tempos de armazenamento. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e as diferenças entre as médias pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade (p<0,05). Verificou-se que houve acréscimo significativo no tempo de cozimento dos grãos armazenados, o que indicou endurecimento dos grãos armazenados em temperatura ambiente. O teor de umidade apresentou um resultado menor em 45 dias de armazenamento. Observou-se menor concentração de proteínas no feijão cozido sem água de maceração. Ao analisar a proteína em função do tempo de armazenamento, observou-se que o feijão cru, com 45 dias de armazenamento, obteve o maior teor proteico. Ao analisar o teor de fitatos, verificou-se que os meses de armazenamento diminuem o teor de fitatos do grão, e o melhor tratamento para a redução do fitato seria do feijão cozido sem água de maceração. Já os taninos apresentaram aumento do teor com o armazenamento, e o período de 180 dias apresentou maior concentração de taninos no grão, e o melhor tratamento foi o FCSAM. No caldo, o teor de taninos aumentou no FCSAM. O tempo de armazenamento foi um fator importante e influenciou os teores de proteína, fitatos, taninos e cálcio, com redução ou aumento dos seus valores em função do tempo.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação "Stricto Sensu" em Engenharia Agrícola}, note = {Engenharia} }