@MASTERSTHESIS{ 2011:997266962, title = {Segurança alimentar de produtos derivados de milho consumidos em Cascavel-PR.}, year = {2011}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/2825", abstract = "O milho (Zea mays L.) contribui de forma significativa para a alimentação do ser humano, em virtude de suas características nutricionais. Em contrapartida, estas mesmas características também favorecem o crescimento de determinados fungos, os quais, durante seu metabolismo secundário, produzem compostos tóxicos denominados micotoxinas. Dentre as micotoxinas encontradas com maior frequência em grãos de milho e produtos derivados, estão as aflatoxinas B1, B2, G1 e G2, classificadas como substâncias carcinogênicas para o ser humano e também para animais. Considerando a diversidade de subprodutos oriundos deste grão, e que a maioria está presente diariamente na mesa da população brasileira, este trabalho teve por objetivo avaliar a segurança alimentar de produtos derivados de milho comercializados no município de Cascavel Paraná, com ênfase em identificar o risco de exposição desta população às aflatoxinas. Inicialmente foi realizado um inquérito populacional para verificar quais são os produtos derivados de milho mais consumidos no município de Cascavel Paraná, por meio da aplicação de um questionário à população deste município, estratificada em quatro categorias: crianças (2 a 9 anos), adolescentes (10 a 18 anos), jovens/adultos (19 a 59 anos) e idosos (60 anos ou mais). O município foi dividido em cinco quadrantes geográficos (leste, oeste, norte, sul e centro), e em cada uma das regiões foi selecionado, de maneira aleatória, um supermercado de grande porte, definido então como o local para aplicação dos questionários. Após a finalização do inquérito populacional, foram coletadas quatro amostras de cada um dos três produtos derivados de milho mais consumidos no município. Estas amostras foram submetidas a testes de qualidade microbiológica (contagem de fungos), físico-química (umidade, cinzas, acidez, teor de proteínas e lipídios) e toxicológica (identificação e quantificação de aflatoxina B1, B2, G1 e G2). Após o término destas análises, estimou-se a Ingestão Diária Provável Média (IDPM) para AFB1, com o objetivo de verificar se a população estava exposta aos malefícios ocasionados pela ingestão deste composto. A partir do inquérito populacional, identificou-se que os produtos derivados de milho mais consumidos no município eram o fubá, a pipoca e o amido de milho. Os ensaios microbiológicos realizado nestas amostras não puderam ser analisados como parâmetro indicador de qualidade destes produtos, tendo em vista a ausência de uma legislação em vigência quanto a este aspecto, porém, salienta-se que nas culturas de fubá foram visualizadas culturas semelhantes a leveduras, enquanto que, nas culturas de pipoca, verificou-se a presença de colônias de fungos semelhantes ao gênero Aspergillus. Os ensaios físico-químicos identificaram que todas as amostras estavam adequadas para o consumo humano, quanto aos aspectos avaliados. Quanto à presença de aflatoxinas, o subgrupo B1 foi detectado somente em uma amostra de amido de milho, na concentração de 1 μg/kg, ou seja, quantidade inferior ao limite preconizado pela legislação vigente. Na análise de risco, estimou-se a IDPM de AFBI para todas as categorias populacionais analisadas, e o público identificado como eminentemente em risco foram as crianças, com IDPM variando de 0,0963 a 0,1438 ng/kg peso corpóreo/dia. Concluiu-se que, mesmo em populações que adquiram produtos com baixa incidência e quantidade de aflatoxinas, o risco quanto aos malefícios deste composto deve ser periodicamente observado, tendo em vista que neste estudo apenas uma amostra foi positiva para AFB1, entretanto, a IDPM para as crianças foi considerada limítrofe.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação "Stricto Sensu" em Engenharia Agrícola}, note = {Engenharia} }