@MASTERSTHESIS{ 2011:1481787579, title = {Co-digestão de resíduos de incubatório de aves e águas residuárias agroindustriais}, year = {2011}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/2820", abstract = "O crescimento do setor avícola, tanto para atendimento ao mercado interno como para exportação, tem movimentado o agronegócio brasileiro. A cadeia produtiva do frango de corte gera uma variedade e quantidade considerável de resíduos com as mais distintas características. No caso dos resíduos de incubatório, tem-se um volume considerável de material produzido, com grande potencial poluidor. Considerando a problemática este projeto teve por objetivo o estudo da viabilidade de aproveitamento dos resíduos de incubatório por meio da co-digestão anaeróbia. Para o ensaio de co-digestão foi utilizada uma bateria de 20 biodigestores, confeccionados com tubos de PVC, com capacidade para aproximadamente 60L cada, simulando um biodigestor tubular horizontal. Os resíduos foram cedidos pela Cooperativa Agroindustrial Consolata Copacol e são provenientes das unidades de Cafelândia PR (Abate de aves), Nova Aurora PR (Incubatório de Aves) e Formosa PR (Unidade Produtora de Leitões UPL). Cinco misturas foram avaliadas, sendo elas: Tratamento 1: Resíduo de incubatório drenado + água do tanque de equalização da agroindústria. Tratamento 2: Resíduo de incubatório drenado + água da primeira lagoa anaeróbia da agroindústria. Tratamento 3: Resíduo de incubatório fresco + água da primeira lagoa anaeróbia do incubatório. Tratamento 4: Resíduo de incubatório fresco + água residuária da suinocultura. Tratamento 5 (Misto): Resíduos de incubatório fresco + água da primeira lagoa anaeróbia do incubatório + água residuária da suinocultura. Cada mistura compôs um tratamento, o qual foi repetido quatro vezes. Todas as misturas foram processadas em liquidificador. As diferentes misturas foram calculadas de maneira a obter um substrato com 4% de sólidos totais no início do processo - fase batelada, e com 2% de sólidos totais para fase contínua. Além dos materiais avaliados, todos os tratamentos receberam uma porcentagem de 15% de inóculo (resíduo de gado de corte) na fase batelada e fase de adaptação do sistema na alimentação contínua. Primeiramente foi realizado o ensaio em batelada, o que possibilitou definir o ponto de queima do biogás nos diferentes tratamentos, bem como a curva de produção de gás, definindo assim, o tempo de retenção hidráulica (TRH) do substrato nos biodigestores. Para a fase contínua os biodigestores foram descarregados no final da fase batelada onde o efluente foi peneirado. Após a fração líquida foi novamente disposta nos biodigestores. A partir desta fase iniciouse o abastecimento continuo onde durante um mês os biodigestores além de sua carga diária também receberam uma porcentagem de inóculo para que houvesse uma adaptação do sistema. As análises de caracterização foram realizadas no afluente e efluente dos biodigestores na fase batelada, nos resíduos separadamente, no afluente e efluente da fase contínua como também no resíduo retido no biodigestor após fase de abastecimento contínuo. Foram utilizadas metodologias específicas para as análises, tais como: ST, SV, carbono orgânico total, nitrogênio (NTK), minerais, pH, condutividade elétrica, DQO, bem como o potencial médio de produção de biogás e metano, porcentagem de metano e dióxido de carbono no mesmo. T4 apresentou os melhores desempenhos em produção de biogás. Maiores porcentagens de CH4 na fase batelada foram apresentadas pelo tratamento T2. Para fase contínua as maiores porcentagens foram apresentadas pelos tratamentos T2, T4 e T5. A maior redução nos valores de DQO foi observada no tratamento contendo água residuária da lagoa anaeróbia do frigorifico - T2. A concentração de minerais no efluente dos biodigestores, para todos os tratamentos, agregou ao biofertilizante valor agronômico.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação "Stricto Sensu" em Engenharia Agrícola}, note = {Engenharia} }