@MASTERSTHESIS{ 2010:2030278279, title = {Atividade inseticida de extratos vegetais sobre Gyropsylla spegazziniana (Lizer & Trelles, 1917) (Hemíptera: Psyllidae)}, year = {2010}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/2795", abstract = "A erva-mate (Ilex paraguariensis) é uma planta de importância econômica para o Brasil, principalmente para os estados da região Sul, onde se concentram a produção e consumo. As folhas são industrializadas visando ao preparo de chás, chimarrão, pó solúvel, bem como à obtenção de princípios ativos farmacêuticos e cosméticos. A Gyropsylla spegazziniana (Hemíptera: Psyllidae) é considerada uma das principais pragas da erva-mate, pois causa hipertrofia de folhas novas, dando origem ao sintoma conhecido com ampola-da-erva-mate , estrutura que abriga as ninfas, que se alimentam neste local, até próximo da fase adulta. As folhas danificadas geralmente caem e reduzem o rendimento da cultura. Sendo a erva-mate consumida praticamente in natura, o uso de agroquímicos não é recomendado. O emprego de plantas inseticidas é alternativa para o controle das pragas desta cultura, já que não oferecem riscos ao ambiente nem ao ser humano. Assim, o objetivo do presente trabalho foi testar a eficiência de extratos de Eucalyptus spp., Azadirachta indica, Melia azedarach, Cymbopogon citratus, Chrysanthemum spp., Trichilia pallida, Leucaena leucocephala, Chenopodium ambrosioides e Annona squamosa no controle de G. spegazziniana, em condições de laboratório. Para fazer uma seleção inicial, foram testados extratos etanólicos a 25%, aquosos a 20%, e um produto comercial à base de sementes de neem (Organic neem®), a 10% e foram selecionados os que causaram, no mínimo, 50% de mortalidade. O controle não recebeu tratamento algum. Os extratos foram pulverizados prévia e posteriormente à infestação dos insetos-teste nas mudas ou galhos de erva-mate. Na primeira etapa, o único tratamento eficiente, na pulverização prévia foi o extrato aquoso a 20% de Chrysanthemum spp. (85%). Os extratos alcoólicos a 25%, com a utilização do mesmo método demonstraram melhores resultados: A. squamosa (93,6%), T. pallida (90,4%), C. citratus (58,2%), Eucalyptus spp (51,6%) e M. azedarach (64,5%). No método de pulverização posterior, o Eucalyptus spp, e a M. azedarach aquosos, com 77,7% e 70,5% respectivamente, demonstraram potencial para controle do inseto. A L. leucocephala (100%), Chrysanthemum spp 85,5%), C. citratus (55,5%), A. squamosa (51,6%), C. ambrosioides (55,5%) alcoólicos foram os mais eficazes. Após a diluição a 10%, apenas o extrato de C. citratus alcoólico e o produto comercial, com o método de pulverização posterior, demonstraram potencial inseticida, com mortalidade acima de 50%.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação "Stricto Sensu" em Engenharia Agrícola}, note = {Engenharia} }