@MASTERSTHESIS{ 2015:494579838, title = {Análise fitoquímica e alelopatia de leguminosas arbóreas sobre a germinação e o desenvolvimento do milho}, year = {2015}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/2661", abstract = "Os sistemas agroflorestais, como o cultivo em aleias, combinam a produção de plantas florestais com cultivos agrícolas, sendo uma alternativa viável de manejo e conservação do solo, pois promovem a redução do uso de fertilizantes pela reciclagem dos nutrientres contidos nas folhas das árvores. Nesses sistemas, é importante conhecer as espécies arbóreas que serão utilizadas e sobre os efeitos que seus compostos secundários podem promover sobre as espécies agrícolas. Esse efeito, chamado de alelopatia, é causado devido à presença de aleloquímicos, que podem prejudicar ou beneficiar o desenvolvimento da outra espécie ou organismo. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito alelopático de duas leguminosas arbóreas Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan. e Schizolobium parahyba (Vell.) sobre a germinação e o desenvolvimento do milho. Os experimentos realizados no laboratório foram os testes de identificação dos compostos secundários e da germinação do milho. Para os testes fitoquímicos, o material seco triturado foi submetido a extração exaustiva e sucessiva, com clorofórmio e etanol; após, foram realizados testes de presença e ausência dos compostos secundários e os extratos foram utilizados para o teste de germinação das sementes de milho. As folhas secas das espécies também foram utilizadas para o preparo dos extratos nas concentrações 0; 1; 2,5; 5; 7,5 e 10%, para os testes de germinação e desenvolvimento do milho. O experimento em casa de vegetação foi realizado em duas etapas que foram avaliadas até os 55 e 120 dias, respectivamente. As mudas de milho foram adicionadas em vasos em que aplicou-se os tratamentos de pó de S. parahyba, pó de P. rigida e a testemunha (sem adição de pó). Foi analisado o desenvolvimento do milho com a medição da altura, diâmetro e número de folhas, o teor de clorofila, o peso de massa seca da parte aérea e raiz e análise dos minerais nas folhas. Nos testes fitoquímicos foram encontrados os aleloquímicos taninos, catequinas, esteroides e triterpenoides, flavonoides, saponina e alcaloides para o P. rigida e taninos, esteroides e triterpenoides, flavonoides e alcaloides para o S. parahyba. Nos bioensaios de germinação, os extratos de P. rigida com clorofórmio e S. parahyba com etanol atrasaram a germinação do milho, o uqe pode ser devido à presença dos aleloquímicos encontrados nesses extratos. Os resultados obtidos para os testes de germinação indicam que o extrato de S. parahyba promoveu atraso na germinação do milho quando comparado ao extrato de P. rigida. Porém, nenhuma das espécies prejudicou a porcentagem de germinação. No teste de desenvolvimento das plântulas, o extrato de S. parahyba diminuiu o comprimento médio de raiz do milho apresentando maior efeito em relação ao P. rigida. No teste em casa de vegetação, não houve diferença estatística entre os tratamentos em relação à testemunha, para as duas etapas de avaliação. Portanto, as leguminosas não apresentaram efeito alelopático negativo para o milho, quando testados em casa de vegetação, sendo boas alternativas para cultivo juntamente com o milho em um sistema de aleias.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação "Stricto Sensu" em Engenharia Agrícola}, note = {Engenharia} }