@PHDTHESIS{ 2013:563462297, title = {Mecanismos alelopáticos como estratégia de manejo envolvendo espécies de cobertura vegetal}, year = {2013}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/2639", abstract = "Este trabalho teve por objetivo isolar e identificar os compostos secundários das espécies de cobertura de inverno tais como aveia preta, nabo forrageiro e ervilhaca peluda a fim de suprir a crescente necessidade de busca por produtos saudáveis e que não agridam o meio ambiente. Além de ampliar os conhecimentos sobre o manejo dessas plantas, para demonstrar suas vantagens no controle de plantas invasoras e incentivar o uso do sistema plantio direto de forma adequada, já que as mesmas possuem evidências de potencial alelopático. Parâmetros que auxiliassem na elucidação da decomposição dos resíduos vegetais e liberação de aleloquímicos na inibição de picão preto foram avaliados, como a porcentagem de inibição em função da quantidade de massa, usando as quantidades de 10, 20, 30, 40 e 50 g, equivalentes a 7,5; 15; 22,5; 30 e 37,5 t ha-1, além da testemunha (sem cobertura). Também foi avaliada a influência da capacidade de campo na decomposição dos resíduos, com 70 e 50% de água disponível, mais a testemunha (100%). Houve a liberação de aleloquímicos pela permanência do material vegetal sobre o solo, em que foram avaliados os respectivos períodos de permanência vegetal: 0; 2; 4; 6 e 8 semanas e aplicação de solução do solo onde foram cultivadas as espécies de cobertura, as quais foram testadas de forma concentrada e nas diluições 100; 200; 300 e 400 mL L-1, mais a testemunha. Em todos os testes foram avaliados: emergência (porcentagem de inibição de emergência, índice de velocidade de emergência IVE e velocidade de emergência, VE) durante 10 dias e desenvolvimento inicial (massa fresca e seca de parte aérea e da raiz) durante 30 dias. Cinco sementes ou plântulas em vaso e 20 delas em gerbox foram utilizadas, com três repetições. Os compostos secundários foram extraídos por extração exaustiva durante sete dias; isolados por coluna cromatográfica por via úmida (CCVU) e identificados por ressonância magnética nuclear (RMN). Os principais grupos químicos presentes nas plantas também foram identificados por meio das técnicas fingerprint e screen fitoquímico. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado (DIC). Os dados quantitativos foram submetidos à análise de variância para verificação de significância e submetidos à análise de regressão. Os qualitativos foram submetidos à comparação de médias pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. De modo geral, quanto maior a quantidade de resíduo sobre o solo, maior a inibição de picão preto. O ideal é que, no que se refere à quantidade de água no solo, o resultado fique entre 70 e 50%, quando ocorreram as maiores inibições. Na avaliação dos períodos de decomposição, houve maior interferência do solo esterilizado e do manejo do resíduo do que do próprio tempo. Todavia, os resultados mais expressivos foram encontrados em solo não esterilizado e com incorporação do resíduo. A solução do solo apresentou alterações consideráveis na emergência de picão preto apenas nas últimas coletas, principalmente em nabo forrageiro e ervilhaca peluda. Os resultados, neste caso, foram mais expressivos quando se utilizou papel germiteste do que areia como substrato. Com relação aos compostos presentes nas plantas, detectou-se a presença de taninos, esteroides e triterpenóides, derivados de cumarina, saponina espumídica e alcaloides. Em vista dos resultados observados, recomenda-se o uso dessas plantas de cobertura na rotação de culturas com a soja, visando à diminuição da planta invasora picão preto", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação "Stricto Sensu" em Engenharia Agrícola}, note = {Engenharia} }