@MASTERSTHESIS{ 2009:1805665026, title = {Literatura e memória em Pedro Nava: a ficcionalização da experiência por uma poética do passado.}, year = {2009}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/2484", abstract = "Este trabalho aborda a obra memorialista de Pedro Nava no contexto da ficção contemporânea, refletindo sobre as fronteiras e os cruzamentos, entre memória, história e ficção. O fundamento do trabalho está no estatuto da representação, sua conformação no texto literário, relativamente à perspectiva do romance memorialístico e as marcas mais frequentes nesse tipo de narrativa. Memorialista cauteloso, o autor constrói o seu relato fundamentado não apenas em suas recordações, mas também em documentos guardados e pesquisas sobre os fatos da época a qual está narrando, fotografias de pessoas e de eventos dos quais participou. Esse conjunto de "elementos de apoio" fundamenta a verdade do seu relato e completa as lacunas da memória. O olhar sobre a obra de Pedro Nava, justifica-se pela mudança significativa da forma do relato, que se transforma num objeto estético, especialmente a partir de Galo-das-trevas: as doze velas imperfeitas (1981). Ao tratar do início de sua atuação profissional, Nava redimensiona seu projeto memorialista inicial e a narração passa a ser conduzida por um narrador onisciente que narra em terceira pessoa. Esse fato muda o fulcro da narrativa para a vida de seu alter ego: José Egon de Barros Cunha, assumindo uma nova direção e rearticulando o "pacto autobiográfico", transformando-o em "pacto romanesco". Esta reflexão encontra respaldo teórico em Santo Agostinho (s/d), May (1982), Halbwachs (1990), Lejeune (1983), Bergson (1990), entre outros.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação "Stricto Sensu" em Letras}, note = {Linguagem e Sociedade} }