@MASTERSTHESIS{ 2014:1432752286, title = {As identidades que nos habitam: representações, culturas e língua(gens) no contexto escolar transfronteiriço}, year = {2014}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/2389", abstract = "O presente estudo tem como objetivo discutir e averiguar como são construídas, nas práticas discursivas, as identidades e representações dos alunos que estudam em escolas brasileiras, mas que residem no Paraguai. Para alcançar o objetivo proposto, foram elaboradas e respondidas as seguintes perguntas de pesquisa: a) por meio de olhares para si e pelos olhares do Outro, como os alunos transfronteiriços constroem suas identidades e se auto-representam?; b) como os alunos transfronteiriços , por meio de suas próprias narrativas, negociam, revogam e manipulam suas identidades?; c) quais são e como são construídas as representações acerca do pluralismo social, cultural, linguístico e étnico do cenário transfronteiriço pelos alunos que vivem no Paraguai e estudam no Brasil? O presente trabalho está inserido no âmbito da Linguística Aplicada, seguindo as orientações no sentido de rompimento com as fronteiras e limites disciplinares, em direção a uma perspectiva inter/trans/indisciplinar (PENNYCOOK, 2006; MOITA LOPES, 2006; SIGNORINI, 2006; CESAR e CAVALCANTI, 2007; COX e ASSIS-PETERSON, 2007; PIRES-SANTOS, 2011, 2012). Foram utilizados para a geração de registros os princípios da pesquisa qualitativa/interpretativista de cunho etnográfico de investigação (ERICKSON, 2001; BORTONI-RICARDO, 2008), tendo como amparo as perspectivas dos Estudos Culturais e Antropológicos (BAUMAN, 2001, 2005; CUCHE, 2002; BHABHA, 2003; HALL, 2006, 2009; CANCLINI, 2011; BARTH, 2011), dos Estudos Educacionais (HYPOLITO e GANDIN, 2003; CANDAU, 2012) e da Sociologia (BOURDIEU, 1989; 1997; ELIAS e SCOTSON, 2000, FOUCAULT, 2002). Os registros para as análises foram provenientes de gravações em áudio e vídeo, notas de campo e entrevistas não estruturadas realizadas com quatro grupos focais, contendo três alunos cada grupo (totalizando doze sujeitos entrevistados). Foram tomadas, assim, as narrativas (PENNA, 1998, MOITA LOPES, 2002; BARROS, 2011) dos sujeitos entrevistados como registro para a pesquisa, sendo seus discursos, e a maneira como eles se constroem, objeto primeiro de análise. A pesquisa evidenciou que as construções identitárias dos alunos transfronteiriços são marcadas por questões de territorialidade, ideologia e poder. Pelas histórias narradas, é possível perceber que tais alunos, muitas vezes, conseguem negociar, revogar e manipular suas identidades, tendo a possibilidade de escolher o lugar ao qual querem pertencer e quem querem ser, evidenciando o caráter instável e relativo das mesmas. No entanto, esses sujeitos acabam sentindo-se pressionados a terem que escolher apenas uma etnia/nação a qual pertencer e somente uma língua para utilizar no contexto escolar monocultural/monolíngue marcado pela predominância do português como língua hegemônica", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação "Stricto Sensu" em Letras}, note = {Linguagem e Sociedade} }