@MASTERSTHESIS{ 2014:1540749687, title = {Poesia e imagem: o anjo e o palhaço nas obras de Lília A. Pereira da Silva.}, year = {2014}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/2351", abstract = "Poesia e imagem são formas sublimes de ver o mundo, comportam sentimentos elevados e ressoam ecos. A poética da escritora contemporânea Lília A. Pereira da Silva é fruto de uma entrega profunda as artes escritas e visuais, a autora configura em suas obras os dramas existenciais, as feridas do tempo e as angustias da alma. Lília revela com percepção e singela sensibilidade o interior do homem escondido pelas máscaras sociais, camuflado pela persona e exposto pela sombra conforme a teoria de Jung (2008). As imagens poéticas dialogam com as emoções, elas habitam a moradia humana, são como vozes no silêncio, e não expressam apenas o duplo, mas o triplo como aponta Rancière (2013). As perspectivas teóricas abordadas são a crítica, a sociológica, fenomenológica e hermenêutica, pois consideram o estudo das imagens uma análise subjetiva dentro de um processo constante de interpretação onde o pesquisador tem função essencial no diálogo com o objeto estudado. A pesquisa compreende a análise de oito poemas e oito imagens de Lília Silva que compõe o corpus literário. Assim, o anjo e o palhaço emergem como as principais imagens poéticas na obra liliana: na poesia o ser angelical se constitui como uma sombra, como o arquétipo portador da felicidade e do amor, como um herói a salvar o eu lírico das trevas do sofrimento. Essa idealização do ser amado/protetor é uma forma que o eu poético encontra de tentar reviver o passado e acreditar num futuro próspero. O palhaço se apresenta como uma alegoria do homem melancólico sujeito angustiado, arrebatado pelo tédio cotidiano. Um ser solitário diante de uma realidade individualista e sofredor das mazelas sociais. Assim, ―Cada leitor procura algo no poema. E não insólito que o encontre: já o trazia dentro de si‖ (PAZ, 1982, p. 29). Compreende-se, que ao interpretar o anjo e o palhaço passa a se voltar para duas óticas: uma externa em relação à obra e a outra interna para os anseios do interior.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação "Stricto Sensu" em Letras}, note = {Linguagem e Sociedade} }