@MASTERSTHESIS{ 2013:1229061611, title = {Um estudo descritivo sobre as manifestações da ambiguidade lexical em Libras.}, year = {2013}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/2344", abstract = "Esta dissertação objetiva realizar um estudo descritivo acerca da ambiguidade lexical na Língua Brasileira de Sinais Libras por meio de investigações na literatura especializada, culminando com a construção de um corpus com itens lexicais ambíguos lematizados, respectivamente em dois dicionários bilíngues: O dicionário da Língua Brasileira de Sinais/LIBRAS versão 2.0, 2008 (digital) e o Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue Novo Deit-Libras (2012). Para os estudos gerais sobre o assunto, tomamos como base a semântica lexical estruturalista baseada em trabalhos de pesquisadores, dentre outros, Ullmann (1964), Saussure (1987), Câmara Jr (2002) e Silva (2006). Apoiando-nos também em Emmorey (2002), Johnston & Schembri (2007), Ferreira Brito (1995) e Quadros e Karnopp (2004), traçamos critérios que subsidiaram os levantamentos dos dados para os registros e análises. Este estudo foi conduzido por um conjunto de questões das quais incluem nossa preocupação em saber como a ambiguidade lexical se manifesta na Libras; como os utentes dessa língua lidam com esse tipo de situação; quais efeitos esse tipo de fenômeno acarreta na compreensão do surdo e ainda que competências e habilidades os surdos desenvolvem ou precisam desenvolver para clarificar ao máximo os signos ambíguos. À luz da literatura especializada com estudos sobre significados e sentidos de palavras, assumimos que a ambiguidade lexical é ocasionada quando um signo/palavra sustenta dois ou mais significados/sentidos, quando expostos ao contexto. A partir do critério geral de distinção entre polissemia e homonímia, observamos que em Libras, diferentemente da Língua Portuguesa, a ambiguidade lexical pode se manifestar de três formas distintas: (i) pela homonímia; (ii) pela polissemia; e (iii) pelo conhecimento de mundo e determinantes evocativos (religiosos, culturais e outros). Consideramos homonímia a situação em que os significados de uma mesma palavra não mantêm entre si qualquer tipo de relacionamento semântico e polissemia quando os significados/sentidos admitidos pela palavra/signo encontram pontos de contato semânticos. O signo representivo para SEXTA-FEIRA e PEIXE, a título de exemplo, embora semanticamente não relacionados entre si, faz parte de um conjunto significativo de outros signos em que o mesmo acontece. Por estarem relacionados de algum modo, chamamos de traços evocativos, não podendo classificá-los como casos de homonímia e tampouco, polissemia. Desse modo, criamos um terceiro tipo de ambiguidade. Quando se estuda ambiguidade lexical, em geral, alguns autores preconizam que, de fato, ela não existiria, tendo em vista os recursos disponíveis na língua, os marcadores, tais como: referentes no espaço enunciativo, expressões não manuais e outros, seriam suficientes para desambiguá-los. Todavia, para muitos casos apresentados e analisados ao longo do trabalho, observamos que, embora útil, eles não são capazes de resolver ou clarificar todos os itens ambíguos.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação "Stricto Sensu" em Letras}, note = {Linguagem e Sociedade} }