@MASTERSTHESIS{ 2013:922602564, title = {Gênero e diversidade na escola: multiletramentos em aulas de língua portuguesa.}, year = {2013}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/2328", abstract = "O mundo contemporâneo impõe às pessoas uma enorme variedade de exigências linguísticas e isso acaba por multiplicar a gama de práticas sociais e de gêneros que nele circulam. Diante dessas exigências, a escola seria a maior responsável por, de uma forma ou de outra, preparar a(o) aluna(o) para atuar linguisticamente, e de modo crítico/reflexivo, nas mais diversas situações sociais (ROJO, 2012). Para dar conta dessas mudanças sociais, Bill Cope e Mary Kalantzis (2006), junto às(aos) demais teóricas(os) dos novos letramentos, propõem um ensino de línguas pautado na perspectiva dos multiletramentos, em projeto educacional que procure abarcar as transformações do mundo social, vislumbrando uma educação atrelada às contingências e à dinamicidade da sociedade (MONTE MÓR, 2012). Com base nisso, realizei, neste estudo, uma pesquisa intervencionista baseada nos princípios da teoria dos multiletramentos. A partir de leituras, surgiram os questionamentos norteadores da investigação: Qual é a compreensão das(os) alunas(os) do primeiro e terceiro anos do ensino médio, da rede particular de ensino de uma cidade de pequeno porte do Oeste do Paraná, a respeito da questão da(s) relações/diversidade/identidades de gênero?; Como as(os) alunas(os) reagem frente à questão das relações/diversidade/identidades de gênero, sob a abordagem da teoria dos multiletramentos, por meio do uso de um vídeo?; Quais são as percepções das(os) alunas(os) acerca da aplicação de uma sequência didática sobre a temática levantada? Para responder a essas perguntas, a pesquisa objetivou buscar dados para verificar o entendimento de alunas(os) acerca da questão da(s) relações/diversidade/identidades de gênero e para analisar as reações das(os) estudantes diante de uma sequência didática que enfoca a temática em questão. Trata-se de um vídeo que, junto com outros gêneros textuais, compõe uma SD elaborada por mim com a finalidade de trabalhar essa questão de gênero. A SD deu origem a um último objetivo de pesquisa que é o de refletir sobre as percepções que elas(es) tiveram do meu trabalho em sala de aula. Como o estudo ocorreu em uma realidade específica e com um pequeno grupo, a opção foi realizar um estudo de caso do tipo etnográfico na educação. Para isso foram utilizados vários instrumentos de geração de dados, a saber: questionário, diário de campo, o vídeo citado acima e entrevista. Para discutir a respeito dos novos letramentos, trouxe como aporte teórico Cope e Kalantzis (2000; 2006; 2008), Silva (2011) e Rojo (2012). Já para refletir sobre identidades, formação de professoras(es) e identidades de gênero me pautei, principalmente, em Louro (2000), Moita Lopes (2002), Hall (2002), Ferreira (2006) e Auad (2006a; 2006b). Como resultado, obtive que, em sua maioria, as(os) alunas(os) não têm claro o que são as identidades e o gênero de uma pessoa e que, a princípio, sob uma visão superficial, não admitiram a existência do machismo na sociedade contemporânea. Concluo, porém, que o trabalho sob o viés dos multiletramentos permite despertar um olhar mais crítico e reflexivo nas(os) alunas(os), uma vez que foram estimuladas(os) a atuar sobre o seu próprio conhecimento, sobre as suas visões de mundo e sobre os seus comportamentos, bem como a compreender e a agenciar os seus papéis na contemporaneidade.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação "Stricto Sensu" em Letras}, note = {Linguagem e Sociedade} }