@MASTERSTHESIS{ 2012:1737959757, title = {Análise das principais cadeias de produção agropecuárias no processo de crescimento econômico do Oeste do Paraná: 1985 2010}, year = {2012}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/2305", abstract = "O oeste paranaense, objeto deste estudo, constitui-se em uma importante região do Estado do Paraná, apresentando contribuição significativa nos setores primário, secundário e terciário da economia. Sua área geográfica se estende por mais de 22 mil km², o que corresponde a quase 12% da área total do Estado. Sua ocupação demográfica mais efetiva aconteceu na instalação da colônia militar de Foz do Iguaçu no início do século XX e, depois, de forma mais intensa, estimulada pela política do Governo Vargas denominada Marcha para Oeste, que visava ocupar todo o lado oeste do país. Os agricultores que nessa região se instalaram vieram basicamente do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e adotaram a policultura de subsistência. Desse tipo de produção, destacava-se a produção de suínos, aves, leite e milho, sendo que, no final dos anos 1960, foi introduzida a cultura da soja. Acredita-se que as cadeias produtivas que nessa região se instalaram auxiliaram no processo de crescimento econômico e populacional. Nesse sentido, este estudo teve como objetivo geral identificar e apontar as principais cadeias produtivas que interferiram no crescimento econômico da região entre 1985 e 2010, buscando entender o seu papel nesse processo. Para tanto, adotaram-se como objetivos específicos: estimar e analisar o processo de crescimento econômico dos municípios do oeste paranaense; analisar as mudanças no padrão de crescimento desses municípios; e também identificar a influência das principais cadeias agroindustriais no crescimento desses municípios. O referencial teórico adotado versou sobre Adam Smith e sua teoria da divisão do trabalho e a especialização da produção; sobre François Perroux no que tange ao desenvolvimento regional estimulado pelas indústrias motrizes; sobre Albert Otto Hirschman e sua teoria do desenvolvimento regional através dos encadeamentos produtivos para frente (forward linkage effects) e para trás (backward linkage effects), finalizando com Douglas North e sua teoria da base exportadora. Através de dados coletados na SEAB Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, bem como no IPARDES Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social, chegou-se à conclusão de que as cinco principais cadeias que estimularam o crescimento econômico da região foram as cadeias produtivas da Soja, do Milho, do Suíno, do Frango e do Leite. Diante disso, passa-se a descrever essas cinco cadeias e a seguir o modo com que elas se relacionam, através de um fluxograma que interliga as cinco cadeias num mesmo organismo. Conclui-se, então, que o oeste paranaense foi fortemente influenciado, em seu crescimento econômico e populacional, por tais cadeias e os respectivos inúmeros desdobramentos. Nesse processo, a base exportadora da região, que, nos primórdios da colonização, foi a erva-mate e a madeira, na atualidade é representada pelas culturas de exportação da soja e do milho, e de uma série de produtos desenvolvidos nas agroindústrias regionais que são exportados para outros municípios, outras unidades da Federação e outros países e contribuem para o desenvolvimento econômico do Paraná.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Desenvolvimento Regional e Agronegócio}, note = {Desenvolvimento regional e do Agronegócio} }