@MASTERSTHESIS{ 2012:1822110376, title = {Conflitos agrários e mercado de terras nas fronteiras do Oeste do Paraná (1843/1960)}, year = {2012}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/2291", abstract = "Esta pesquisa visa discutir os conflitos agrários e o mercado de terras na região Oeste do Estado do Paraná. Partindo da problemática dos conflitos agrários nas fronteiras internas, parte-se da análise do estudo de caso da Gleba Santa Cruz . Uma disputa entre a Sociedade Colonizadora União D Oeste Ltda. e o Estado do Paraná, que aconteceu no ano de 1954. O estudo das fronteiras neste trabalho busca a gênese do mesmo a partir do ano de 1843 e da participação do Estado do Paraná e companhias colonizadoras nesse processo, as quais moldaram a forma institucional do mercado de terras. A consolidação do mercado de terras no Oeste do Paraná aconteceu a partir da decisão de Getúlio Vargas de integrar os territórios fronteiriços no território nacional, promovendo a Marcha para o Oeste com a finalidade de estimular a colonização agrícola desses territórios. A nova fronteira agrícola, inserida no ideário do desenvolvimento da economia nacional atraiu colonos e investimentos que fizeram com que as terras fossem valorizadas. Estimulou-se, assim, um mercado de terras que atraiu sobre si os interesses de agentes econômicos com fins especulativos e mercadológicos e do Estado, sustentado por grupos que buscavam pela hegemonia política garantir as suas vantagens econômicas. Utilizou-se nessa pesquisa fontes primárias, secundárias, bibliográficas, narrativas, particulares e públicas. A metodologia foi entendida como caminho ou procedimento de reflexão e análise necessária para a articulação do corpo conceptual (ou teoria) com a realidade de investigação do estudo de caso da Gleba Santa Cruz buscando na abordagem analítico-comparativa a compreensão dos conflitos agrários no Oeste do Paraná. A especulação, concentração e apropriação de terras devolutas geraram, posteriormente, confrontos e conflitos contra os colonos, posseiros e grileiros, além de forma de entendimento utilizado para se compreender aquela realidade, suas disputas, conflitos e hegemonia de grupos locais e regionais. Nota-se que na fronteira a violência é compreendida como processo econômico de ocupação da terra. Depois da limpeza do solo feito pelos colonos ou posseiros, conforme foi referido neste trabalho surge a operação de limpeza promovida pela companhia colonizadora, a qual foi protagonizada por jagunços, pistoleiros, policiais, da lei, sendo considerada uma prática de violência apoiada nas agências e instituições burocráticas do Estado do Paraná. Vê-se que foi uma luta desigual pela posse da terra.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Desenvolvimento Regional e Agronegócio}, note = {Desenvolvimento regional e do Agronegócio} }