@MASTERSTHESIS{ 2016:131371134, title = {Análise do ambiente institucional e organizacional da logística de exportações de grãos das cooperativas do Oeste do Paraná}, year = {2016}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/2223", abstract = "O Paraná é o segundo maior produtor de grãos das commodities soja e milho do Brasil. Este cenário está relacionado à importância que o cooperativismo agropecuário possui no estado e que é muito forte na mesorregião Oeste. Destarte, as cooperativas têm papel determinante na modernização e avanços na produção, armazenamento, comercialização e transformação dos produtos das cadeias produtivas, que, além de grãos, inclui suínos, frango e bovinocultura leiteira. Diante da importância das cooperativas no agronegócio nessa mesorregião, esta pesquisa busca analisar qual a influência do ambiente institucional e organizacional da logística na exportação de grãos das cooperativas do Oeste do Paraná, utilizando-se do approach teórico do ambiente institucional e organizacional construído por Farina et al. (1997). O trabalho tem caráter exploratório e descritivo, utilizando-se de pesquisa sobre a literatura afim, técnicas de observação e entrevistas com os agentes envolvidos nas distintas rotas de exportação de grãos. Como corolário, na rota de exportação via Porto de Paranaguá, a pesquisa apontou que as falhas institucionais nas concessões geraram grandes gargalos no transporte rodoviário e ferroviário até o porto. O desequilíbrio nos contratos de pedágio, causadas por mudanças contratuais, retiraram os investimentos previstos na BR-277 e elevaram tarifas de pedágio para o agronegócio. Na ferrovia também há gargalos devido falhas institucionais, referentes à falta de exigência de obras nos contratos de concessão, como adequação da bitola métrica e correções de curvas sinuosas, que aumentam o tempo de transporte pela ferrovia. Como o modal hidroviário é o menos utilizado no transporte de grãos da região, o trabalho também analisou o potencial dinamizador que a Hidrovia Paraná-Paraguai (HPP) pode trazer para a competitividade da cadeia. Para tanto, realizou-se uma caracterização dos elementos institucionais e organizacionais envolvidos na exploração da HPP pelo Paraguai. Os resultados obtidos na rota de exportação de grãos pela HPP mostraram que restrições institucionais, como a proibição de circulação de transgênicos no Paraná, fizeram as organizações paraguaias fomentarem o desenvolvimento da alternativa hidroviária. Assim, os investimentos do setor privado na hidrovia tornaram o Paraguai competitivo nas exportações de grãos, com uma destacada infraestrutura logística hidroviária e integração comercial com outros países do Mercosul. Observando os elementos e oportunidades presentes na rota de exportação de grãos via Paranaguá e na rota paraguaia de exportação pela HPP, é possível observar oportunidades para a mesorregião Oeste do Paraná no modal hidroviário. Em Foz do Iguaçu já existe um terminal fluvial com acesso à Hidrovia Paraná-Paraguai e uma empresa de navegação, ambas criadas pela iniciativa privada da região. Havendo apoio para o desenvolvimento da HPP, sejam pelas cooperativas e/ou somado a outras organizações do Oeste e até de regiões vizinhas, a criação de um canal de comércio pela HPP pode ser uma opção para exportação (grãos e outros produtos) e importação que amplia a oferta de serviços logísticos para as demandas da região. Tal alternativa logística ampliará a concorrência com os modais rodoviário e ferroviário disponíveis e atualmente usados, gerando competição nos preços de transportes que tendem a diminuir os custos logísticos.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Agronegócio}, note = {Centro de Ciências Sociais Aplicadas} }