@MASTERSTHESIS{ 2015:88782686, title = {Estrutura produtiva e o (sub)desenvolvimento das microrregiões paranaenses}, year = {2015}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/2192", abstract = "O objetivo deste trabalho foi analisar a relação entre o tipo de estrutura produtiva e o processo de desenvolvimento das microrregiões paranaenses, buscando observar se de fato, a estrutura produtiva mais diversificada, necessariamente, conduziria à melhores índices de desenvolvimento, conforme pressupõe a teoria abordada. Para tanto, esta pesquisa fundamentou-se em algumas concepções acerca do crescimento, desenvolvimento e subdesenvolvimento baseadas em vários autores, desde Smith até os alguns contemporâneos, e em algumas abordagens que estabelecem essa relação entre estrutura produtiva e desenvolvimento, trabalhada também por Smith, North e Paiva. Nos procedimentos metodológicos, trabalhou-se com dados estatísticos secundários, para a identificação e análise da estrutura produtiva das microrregiões, bem como o cálculo e interpretação de seus índices de desenvolvimento ou subdesenvolvimento. Para identificar a estrutura produtiva das microrregiões utilizou-se o método de análise regional Quociente Locacional, e para analisar o desenvolvimento das microrregiões baseou-se na metodologia de Martins e Cândido (2008). Os resultados mostraram que alguns subsetores econômicos são localizados de forma dispersa no território paranaense, sendo que a maioria das microrregiões possui especialização nesses subsetores, o que indica uma dependência em termos de mão de obra desses subsetores, são eles: Agricultura, Comércio e Indústrias tradicionais. Enquanto que outros subsetores se localizam de forma concentrada, ou seja, é característica de só algumas microrregiões serem especializadas nesses subsetores, como: Indústrias dinâmicas, Transporte e Comunicação e Prestação de serviços. Constatou-se também que algumas microrregiões são mais diversificadas que outras, como é o caso das microrregiões de Curitiba, Ponta Grossa, Londrina, Maringá e Foz do Iguaçu, enquanto que outras caracterizam-se como monoespecializadas, como por exemplo, Apucarana e Cianorte. Porém, não foi possível estabelecer um padrão entre o tipo de estrutura produtiva e o desenvolvimento regional, uma vez que, algumas microrregiões diversificadas apresentaram baixos índices de desenvolvimento e algumas microrregiões especializadas apresentaram índices compatíveis com o de microrregiões diversificadas que se posicionaram entre as mais desenvolvidas. Por outro lado, os piores índices de desenvolvimento foram de microrregiões com uma estrutura produtiva especializada. Portanto, pode-se afirmar que a estrutura produtiva diversificada é condição importante mas não suficiente para o desenvolvimento regional. Por último, com base nos resultados, verificou-se que existem diferenças e desigualdades regionais no território das microrregiões paranaenses, em que se torna necessário uma atuação mais intensa do Estado perante às microrregiões menos favorecidas.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Desenvolvimento Regional e Agronegócio}, note = {Desenvolvimento regional e do Agronegócio} }