@MASTERSTHESIS{ 2015:2111826385, title = {Ações coletivas no agronegócio: uma análise da produção científica no Brasil a partir de teses e dissertações (1998-2012).}, year = {2015}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/2188", abstract = "O agronegócio brasileiro tem sido marcado pela presença cada vez maior de parcerias entre indivíduos e organizações. Essa cooperação torna-se necessária na medida em que diversas transformações do atual cenário mercadológico exigem novas formas de organização e coordenação, a fim de tornar as empresas mais competitivas. Decorre dessa conjuntura a adoção de estruturas de governança baseadas na coletividade, complementaridade e auxílio mútuo, caracterizando-se como diversas formas de ações coletivas. Diante disso, o objetivo desta pesquisa foi compreender a produção científica brasileira em ações coletivas no agronegócio, a partir de dissertações e teses defendidas entre os anos 1998 e 2012. Ou seja, o intuito é investigar se as ações coletivas no agronegócio estão sendo estudadas e, se sim, quais são as características das pesquisas científicas realizadas na temática. Para tanto, este estudo foi embasado a guisa da Teoria da Ação Coletiva. Em termos metodológicos, caracterizou-se como um estudo sobre o estado da arte, uma pesquisa descritiva, bibliométrica e de abordagem quantitativa e qualitativa. A principal fonte de coleta de dados foi a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), a partir das teses e dissertações defendidas nas áreas de Administração, Economia e Planejamento Urbano e Regional, no período 1998 a 2012. Como principais resultados, constatou-se a existência de pesquisas na área de ações coletivas no agronegócio e, ainda, que essas têm aumentado nos últimos anos, porém em número ainda relativamente tímido se considerada a recorrência e a importância dessas estruturas para o agronegócio e para o desenvolvimento local e regional. Quanto às principais características encontradas nas teses e dissertações defendidas na temática, observou-se que, em sua maioria, se constituem de estudos empíricos e que focam modelos coletivos aplicados sob a forma de cooperativas, associações, redes e APLs/clusters/aglomerados. Além disso, que a agropecuária foi o segmento mais estudado nos estudos de caso e que as regiões Sul e Sudeste concentram, tanto a maior parte dos estudos, quanto a maior parte das formas coletivas estudadas empiricamente. Por fim, a partir dos resultados da relação entre as conclusões das teses e dissertações com a Teoria da Ação Coletiva, foi possível perceber que os benefícios proporcionados por ações coletivas desenvolvidas no agronegócio são, de fato, relevantes, tanto para os atores envolvidos, quanto para o entorno. Porém, assim como defende a Teoria da Ação Coletiva, os pesquisadores também constataram a existência de dificuldades relacionadas, principalmente, com a presença de free riders, a falta ou falha de comunicação, a reputação negativa, a falta de confiança e reciprocidade e a ausência de liderança.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Desenvolvimento Regional e Agronegócio}, note = {Desenvolvimento regional e do Agronegócio} }