@MASTERSTHESIS{ 2015:1581316979, title = {Tonalidades afetivas e poesia: uma analogia possível no Heidegger da viragem}, year = {2015}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/2081", abstract = "A presente pesquisa investiga dois temas (partes de uma única questão) ligados a duas fases distintas no pensamento heideggeriano. Em relação à primeira fase (o assim chamado primeiro Heidegger ), a pesquisa se voltou enfaticamente para as tonalidades afetivas (Stimmungen) de acordo com que foram abordadas em Ser e tempo, principalmente no §. 29, e Conceitos fundamentais da metafísica: mundo, finitude, solidão. Tais tonalidades afetivas foram apresentadas como estruturas ontológicas responsáveis por fazer com que o Dasein esteja sempre em estado de disposto a... . A disposição, o estar disposto para... desde alguma tonalidade afetiva, forma, juntamente com compreensão e discurso, os existenciais que retratam como o ser-aí é no mundo. Quanto à segunda fase (o dito segundo Heidegger ) o tema pautado foi a poesia, concebida como linguagem originária. A poesia foi diferenciada de poema por que ela não deve ser confundida com mero estilo literário. A poesia enquanto linguagem originária (Dichtung) traz o ente pela primeira vez ao aberto nomeando-o, como poema (Poiesie) se identifica com a arte de fazer poemas. Tonalidade afetiva e poesia foram discutidas de um ponto de vista ontológico. A transição para a segunda fase foi trabalhada tendo em vista aquilo que ficou conhecido como viragem (Kehre). Ao lidar com a viragem deixamos claro a inexistência de contradição entre as fases, haja visto que Heidegger, sem negar a viragem, por mais de uma vez declarou que sua filosofia se ocupa com uma única questão. A viragem se tornou evidente na década de 1930 e marcou um reposicionamento da questão posta em Ser e tempo. O projeto da ontologia fundamental, presente em Ser e tempo, foi conduzido a partir de três subprojetos: analítica existencial, destruição da historia da metafísica e hermenêutica da facticidade. A analítica existencial, desde a qual foram analisadas as tonalidades, recaiu sobre o ser-aí e alcançou seu limite pela impossibilidade de fundamentar ontologias históricas, daí falou-se em fracasso de Ser e tempo. Postos os temas em evidência, procedeu-se o trabalho de uma analogia, possível pela consideração das características ontológicas concernentes as tonalidades afetivas e a poesia.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Mestrado em Filosofia}, note = {Centro de Ciências Sociais Aplicadas} }