@MASTERSTHESIS{ 2010:1659364113, title = {Composição e estrutura da assembleia de larvas de peixes em um trecho lótico remanescente do Rio Paraná, na região do Parque Nacional de Ilha Grande - Brasil}, year = {2010}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/1954", abstract = "O estudo das fases inicias do ciclo de vida dos peixes é importante para entendimento do sucesso das espécies no ambiente e determinar áreas e períodos de desova. Este estudo analisou a composição e a estrutura da assembleia de larvas de peixes em uma região do último trecho lótico do rio Paraná, no Parque Nacional de Ilha Grande, buscando a existência de diferenças espaciais e temporais nos padrões de abundância, riqueza, diversidade de larvas e táxons indicadores, bem como analisar possíveis influências de alguns fatores abióticos sobre as capturas. As amostragens foram noturnas e realizadas mensalmente em seis períodos reprodutivos (outubro a março) entre 2001 e 2008 (períodos I, II, III, IV, V e VI) em três ambientes distintos (rio, tributários e lagoa). Para tanto, foram utilizadas redes de plâncton cônico-cilíndricas de malha 0,5 mm, equipadas com fluxômetro para a obtenção do volume de água filtrada. Concomitantemente às amostragens, foram obtidos dados de temperatura da água, oxigênio dissolvido, condutividade elétrica e pH. Além destes, também foram obtidos dados referentes ao nível fluviométrico e pluviosidade. Foram determinadas, além das abundâncias de larvas, o número de espécies (riqueza), o índice de diversidade de Shannon e determinado os táxons indicadores para cada ambiente e períodos analisados através do valor indicador (IndVal). Para determinar se houve diferenças significativas entre os fatores bióticos, foi aplicada a análise de variância de efeitos principais (ANOVA; one-way) e o teste de Tukey, modificado para número de elementos distintos entre grupos (Unequal) para determinar qual nível diferiu. Para avaliar a relação das variáveis ambientais e as abundâncias foi aplicada a análise de regressão múltipla. A assembleia de larvas de peixes do Parque Nacional de Ilha Grande foi composta em sua maior parcela por organismos enquadrados na ordem Characiformes. Os períodos I e IV foram os de maior densidade de larvas, sendo que o último apresentou a maior riqueza e diversidade de espécies. As espécies indicadoras dos períodos foram na maioria sedentárias, com exceção de Rhinelepis aspera e Salminus brasiliensis, capturadas nos períodos (V e I, respectivamente) de maior nível fluviométrico e pluviosidade. Entre os ambientes, lagoa foi significativamente diferente de tributários e as capturas foram bastante elevadas, com alta riqueza e baixa diversidade. Dentre as espécies indicadoras deste ambiente, encontramos espécies migradoras e não migradoras. A assembleia de larvas esteve relacionada com a temperatura da água, pH, oxigênio dissolvido, nível fluviométrico e pluviosidade. Com isso foi possível observar a existência de diferenças espaciais e temporais na composição e estrutura da assembléia de larvas na região do Parque Nacional de Ilha Grande, principalmente relacionadas às características dos ambientes amostrados e aos fatores ambientais. Foi possível observar ainda que os ambientes lênticos proporcionaram características favoráveis ao desenvolvimento tanto de espécies sedentárias como de migradoras, enquanto que os tributários aparentemente estão sendo utilizados como rota migratória e áreas de desova devido a captura de larvas recém eclodidas, demonstrando a importância da adoção de medidas visando a proteção destes tipos de ambiente, não só na região do Parque Nacional de Ilha Grande, mas em todo o remanescente do trecho lótico da planície de inundação do alto rio Paraná.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca}, note = {Centro de Engenharias e Ciências Exatas} }