@MASTERSTHESIS{ 2014:634889262, title = {Fitase na digestibilidade de alimentos proteicos vegetais para o jundiá Rhamdia voulezi}, year = {2014}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/1938", abstract = "Este estudo determinou o efeito da suplementação da fitase (1.500 UI de fitase kg-1 de dieta) sobre a digestibilidade aparente, disponibilidade de minerais, deposição mineral nos ossos, histologia do intestino e análise centesimal de filés para o jundiá (Rhamdia voulezi). Foram utilizados 360 jundiás com peso médio de 236,98±54,02 g e comprimento médio de 27,39±2,02 cm distribuídos em 24 tanques cônicos afunilados de 500L cada, para a coleta de excretas. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com oito tratamentos e três repetições. Foram avaliados três alimentos proteicos (farelos de soja, canola e girassol) e os tratamentos consistiram na formulação de duas dietas referências com cerca de 30% de proteína bruta e 4240 kcal de energia bruta kg-1 e duas dietas testes para cada alimento testado. Para tanto, após a mistura dos ingredientes, foram adicionados 1.500 UI de fitase kg-1 em uma repetição de cada dieta, obtendo-se quatro dietas sem a suplementação da enzima fitase e quatro dietas com a suplementação da enzima. As dietas experimentais foram compostas de 30% do ingrediente teste e de 70% da dieta referência e o óxido de crômio (Cr2O3) foi utilizado como indicador inerte na proporção de 0,2%. Os dados obtidos foram tabulados e submetidos à análise de variância e, posteriormente, foi realizado o teste de comparação múltipla de médias de Tukey (p<0,05). A análise fatorial para os coeficientes de digestibilidade aparente apresentaram efeito (p<0,05) para a interação entre os alimentos e a suplementação ou não da fitase, com o farelo de soja apresentando os maiores valores de digestibilidade aparente para a matéria seca, proteína e extrato etéreo. A disponibilidade dos nutrientes dos alimentos apresentaram efeito (p<0,05) para o alimento e a suplementação da enzima fitase, com os melhores resultados observados para os peixes alimentados com a dieta suplementada com a enzima fitase. A suplementação da enzima melhora a disponibilidade do cálcio e do magnésio, sendo os melhores valores de disponibilidade encontrados para o farelo de soja. A altura das vilosidades e a espessura da camada muscular intestinal, bem como a composição centesimal variaram (p<0,05) conforme os tratamentos com os alimentos. A maior altura das vilosidades intestinais foi observada na dieta referência com fitase e maior espessura da camada muscular para a dieta com o farelo de canola sem fitase. Não foram observadas diferenças (p>0,05) na utilização ou não de fitase sobre a retenção de fósforo. Por outro lado, todos os alimentos com ou sem a suplementação da enzima fitase apresentaram diferenças (p<0,05) sobre a deposição de magnésio nos ossos. Observou-se que os alimentos proteicos de origem vegetal avaliados respondem à ação da fitase de maneira distinta. Entre os alimentos avaliados, o farelo de soja foi o que apresentou os melhores coeficientes de digestibilidade e a suplementação da fitase melhorou a disponibilidade dos minerais cálcio e magnésio para os peixes analisados.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca}, note = {Centro de Engenharias e Ciências Exatas} }