@MASTERSTHESIS{ 2013:857522028, title = {Alimentação inicial do Jundiá, Rhamdia voulezi Haseman 1911: efeitos da privação alimentar sobre o crescimento e padrões na seleção de presas ao longo do período larval}, year = {2013}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/1917", abstract = "Neste estudo foram avaliados os efeitos da privação alimentar sobre o crescimento das larvas de jundiá Rhamdia voulezi bem como a preferência alimentar durante o período larval. Para isto foram realizados dois experimentos que tiveram início logo após a absorção completa do saco vitelínico, que ocorreu no 4o dia após a eclosão (DAE). O primeiro experimento de privação alimentar foi realizado com 8 tratamentos constituídos por diferentes regimes alimentares, incluindo o tratamento controle (TC) no qual não houve fornecimento de alimento. O alimento foi fornecido pela primeira vez no 4o, 5o, 6o, 7o, 8o, 9o e 10o DAE, correspondendo aos tratamentos: T4; T5, T6, T7, T8; T9 e T10, respectivamente. A alimentação consistiu de zooplâncton e artêmia recém-eclodida. Para avaliar a preferência alimentar, foram realizados 3 ensaios de seletividade alimentar ao longo de todo o período larval, compreendendo diferentes estágios de desenvolvimento e classes de comprimento padrão. Neste, as larvas foram alimentadas exclusivamente com zooplâncton coletado de tanques de cultivo. Os resultados demonstraram que as larvas de jundiá que receberam alimento do 4o ao 6o DAE tiveram desenvolvimento significativamente maior que aquelas alimentadas mais tardiamente, a partir do 7o DAE. O ponto de não retorno foi registrado neste mesmo período, no 7o DAE. Com relação à seletividade alimentar, houve variações nos padrões de seleção de presas nos diferentes dias de vida analisados. Inicialmente no 5o DAE, estágio de pré-flexâo, as larvas selecionaram fortemente os rotiferas (não identificados) e os cladoceras (Diaphanosoma spinulosum, D. brevireme, Moina sp., M. micrura, M. minuta). Nos demais dias de vida analisados, os cladoceras continuaram a ser fortemente selecionados. Entretanto no 8o DAE, estágio de flexão, selecionaram menos intensamente os copepodas Argyrodiaptomus azevedoi e Termocyclops decipiens e no 10o DAE, estágio de pós-flexão, consumiram especialmente Argyrodiaptomus furcatus, Notodiaptomus spinuliferus e Metacyclops mendocinus. Conclui-se que o retarde da primeira alimentação afeta drasticamente o crescimento das larvas, e que, se a alimentação for iniciada antes do ponto de não retorno há chances de recuperação e sobrevivência larval. Para isto, é importante que haja disponibilidade adequada de alimento, com variedade de tipo e de tamanho de modo que possam compensar as limitações morfológicas das larvas no início do seu desenvolvimento. Concomitante ao seu crescimento, as larvas tendem a se especializar em determinados itens presa, existindo uma seleção de presas tanto pelo tipo como também pelo tamanho, onde o tamanho da presa consumida está relacionado com o tamanho da larva e o tamanho de sua boca. Inicialmente as larvas de jundiá têm preferência por itens presas menores, os rotíferos e cladoceras, posteriormente, quando estão mais desenvolvidas, preferem alimentar-se de presas maiores, os copepodas.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Mestrado Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca}, note = {Centro de Engenharias e Ciências Exatas} }