@MASTERSTHESIS{ 2013:1213618008, title = {Potencial de aproveitamento de microalgas Chlorella vulgaris e Scenedesmus subspicatus como matéria-prima para obtenção de biodiesel}, year = {2013}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/1795", abstract = "Este trabalho teve como objetivo avaliar o potencial de crescimento de duas espécies de microalgas (Chlorella vulgaris e Scenedesmus subspicatus) em dois tipos de efluentes (humanos e suínos) com a finalidade de se obter lipídios que pudessem ser convertidos em biodiesel. Tais compostos precisam atender às especificações contidas na Resolução nº 07/2008 da ANP. Os efluentes humanos foram coletados na Estação de Tratamento de Efluentes III, localizada na cidade de Foz do Iguaçu/PR e os efluentes suínos na Granja São Jorge (Colombari), localizada no município de São Miguel do Iguaçu/PR. Ambos foram enviados aos laboratórios do IAP e NUCLEOTEC para análises que constatassem a presença de componentes nitrogenados e fosfatados e de óleos e graxas totais, respectivamente. Os efluentes foram previamente autoclavados e diluídos para que pudessem servir de meios de cultura para os microrganismos. Foram, então, inoculadas amostras de cada microalga em um tipo de efluente e avaliado o seu crescimento. Em quatro frascos foi acrescentado o composto mineral Agrostemin® para avaliar sua influência nos resultados. Elaboradas as curvas de crescimento, após 60 dias de cultivo as amostras foram filtradas a vácuo para posterior extração dos óleos utilizando ultrassom. As amostras foram enviadas para análise do teor de lipídios e sua composição em termos de ácidos graxos por cromatografia gasosa, onde se constatou a presença de ácidos graxos que compõem o biodiesel. A caracterização físico-química dos efluentes constatou a presença de pequena quantidade de gorduras e graxas totais em ambos os efluentes. A análise quantitativa dos lipídios apontou a maior concentração no cultivo de C. vulgaris em efluentes humanos, com 50,12%. Com a adição do Agrostemin®, o melhor rendimento foi no cultivo de S. subspicatus em efluentes suínos, com aumento de 80% na produção de lipídios, seguido do cultivo de C. vulgaris em efluentes humanos, com 41%. Os ácidos com maiores concentrações foram o linoleico (C18:2), do cultivo de C. vulgaris em efluente humano com 35,17%, seguido do araquídico (20:0) com a mesma microalga, agora em efluente suíno, com 37,29%, o palmitoleico (C16:1) oriundo do cultivo de S. subspicatus em efluente humano, com 28,85% e o pentadecanoico (C15:1), da cultura do mesmo microrganismo em efluente suíno, com 55,22%. Constatou-se que este último é o que apresenta os melhores resultados, mas a viabilidade do restante é igualmente promissora.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Mestrado em Bioenergia}, note = {Biocombustíveis} }