@MASTERSTHESIS{ 2011:634839214, title = {Os revoltosos e as quimeras do imaginário: um estudo sobre as memórias e as apropriações sociais esculpidas em torno da Coluna Prestes nas cidades de Timon-MA & Teresina-PI}, year = {2011}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/1773", abstract = "Falar sobre as trajetórias de lendários leva-nos a pensar em narrativas que referencie seus feitos e reitere os traços que ajudam a moldá-los nesse aspecto. A figura do mito, do herói, do vilão nada mais é que o reflexo da incorporação histórica de uma imagem solidificada no tempo. No entanto, o que acontece quando nos deparamos com indicativos que nos levam a rever e figura da lenda gerando certa problemática? E quais seriam os olhares lançados pelas percepções alternativas que reelaboram as narrativas sobre a lenda? Essas foram questões as quais me deparei ao analisar as memórias que estabeleciam determinados sentidos sobre os Revoltosos. O próprio termo Revoltoso , uma vez que carrega certa gama de significados, por si mesmo acaba por indiciar o processo de ressignificação que teria sido impelido sobre aqueles que assim foram definidos a partir do olhar social. Tais sujeitos emergiram do anonimato para se firmarem na história sobre o nome de Coluna Prestes. Esse fora uma grupo historicamente conhecido por ser um levante rebelde advindo das forças armadas, insurgente na década de 1920, que se opôs ao poder oligárquico da política dos governadores, regime político presente nas duas primeiras décadas do Brasil republicano. Liderado por Luiz Carlos Prestes, esse movimento empreendeu uma surpreendente trajetória, itinerando, entre os anos de 1925-1927, por cerca de 25.000 quilômetros do território nacional, exortando às comunidades locais para luta contra o julgo político-elitista da época, ao tempo em que combatia as forças inimigas do governo. Em meio às suas incursões diversas histórias exaltaram a trajetória desse movimento. Entre os percursos de sua passagem se encontram várias cidades do nordeste, dentre elas Timon-Maranhão e Teresina-Piauí. Esses seriam outros pontos de narrativas sobre a passagem dos rebeldes. Mas como eles se encontram presentes nas memórias herdadas e nas memórias vividas que carregam a lembrança de tal época? Por meio desse plano é que visualizamos outros sentidos impressos sobre a imagem dos rebeldes. E quais seriam eles? É a partir de tais problemáticas que se estabelece o desdobramento desse estudo, tendo como objetivo analisar as formas pelas quais as figuras dos revolucionários da Coluna Prestes foram apropriadas na memória social. Através de um estudo de caso sobre sua passagem nas duas cidades, observamos que outras imagens foram fabricadas sobre suas figuras. Essas imagens nos levam a explorar as propriedades da memória e o campo pluralizador e quimérico do imaginário social", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em História}, note = {Centro de Ciências Humanas, Educação e Letras} }