@MASTERSTHESIS{ 2015:1922633570, title = {Entre lutas, valores e pressões: juventude rural sem terra e a organização social do trabalho nos assentamentos Missões e José Eduardo Raduan}, year = {2015}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/1712", abstract = "O presente trabalho aborda as transformações nas relações de trabalho no campo durante o período de 1983 a 2014, ocorridas no Sudoeste do Paraná. A região, historicamente, possui uma estrutura agrária formada por grande número de pequenas propriedades, mas, ao mesmo tempo, com grande concentração fundiária em poucas propriedades, e, mais recentemente, a partir dos anos de 1980, com significativa presença de assentamentos de reforma agrária e de movimentos sociais de luta pela terra. Nesta dinâmica, porém, as contradições sociais e econômicas coexistem e afetam milhares de trabalhadores do campo que rumam para as cidades em busca de trabalho e, no dizer dos jovens, por uma vida melhor , contribuindo para o elevado êxodo rural, principalmente na camada entre 15 e 30 anos, e também para a concentração fundiária. Neste estudo, visamos problematizar as práticas sociais construídas pela juventude rural Sem Terra, em conjunto com seus pais e Movimentos sociais, para organizar o trabalho e a renda, viabilizando a permanência no campo. Para tal, partiremos do estudo de caso envolvendo os Assentamentos Missões, em Francisco Beltrão, e José Eduardo Raduan, em Marmeleiro. Para a pesquisa consultamos documentos como o boletim O Alerta de 1986, organizado pelos Movimentos dos Agricultores Rurais do Sudoeste do Paraná, o Programa Nacional de Reforma Agrária de 1995 do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e dados dos Censos Demográficos de 1970 a 2010. A principal fonte, porém, foram as entrevistas orais com os jovens sem terras. As narrativas que produzimos com os jovens possuem elementos que nos permitem discutir sobre a trajetória de vida, em especial a de trabalho, dos camponeses que buscaram na cidade alguma alternativa para a sobrevivência. A trajetória de vida dos jovens destes assentamentos é construída com períodos de trabalho na cidade e/ou em propriedades vizinhas aos Assentamentos. Neste sentido, analisamos: como decidem ir trabalhar fora dos Assentamentos? E por que voltam? Quais os significados que constroem sobre o trabalho no campo e da luta pela terra? Quais as conseqüências para a organização do trabalho familiar nos Assentamentos? Por outro lado, quais as alternativas que constroem para permanecerem nestes territórios e gerarem renda?", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em História}, note = {Centro de Ciências Humanas, Educação e Letras} }