@MASTERSTHESIS{ 2014:1264567097, title = {A charge na imprensa: o jornal Folha de São Paulo e o humor político (1964-1965)}, year = {2014}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/1703", abstract = "A presente dissertação é resultado de pesquisa realizada a partir do jornal Folha de São Paulo durante os dois primeiros anos da ditadura militar brasileira. O recorte temporal busca dar visibilidade aos primeiros anos do governo militar e os discursos que o jornal construiu através da charge. A partir da criação da empresa, em 1921, várias modificações ocorreram, mas as charges como texto de opinião para tratar de política sempre foram utilizadas de maneira abundante. Até a década de 1960 a empresa Folha, era constituída por três periódicos, a Folha da Manhã, Folha da Tarde e Folha da Noite, que nesse mesmo ano foram unificados e deram origem ao jornal Folha de São Paulo. Diante disso, a publicação passou a ganhar um corpo único e a Folha tornou-se um dos grandes representantes da imprensa nacional. Portanto, tendo como base a análise de charges, a partir dos desenhos dos chargistas Nelson Coletti e Orlando Mattos, a intenção consistiu em problematizar os discursos presentes no periódico sobre a vida política nacional. O Golpe Militar que depôs o presidente João Goulart acarretou significativas mudanças na vida política do país, além de estar marcado por uma trajetória de violência contra os direitos humanos e restrições à liberdade. Diante disso, a participação da Folha de São Paulo enquanto formadora de opinião pública tem grande peso nas impressões que a imprensa procurou passar para seu público leitor. O ano de 1964 foi marcado pelo Golpe e pelos ajustes a Constituição e ao governo militar, a busca pela organização do país foi tema das charges encontradas no jornal Folha de São Paulo. A construção de discursos que visavam descobrir inimigos ideais como os comunistas e os corruptos foram temáticas muito presentes nas charges, bem como a ação do governo militar, apresentado na figura do general presidente Castelo Branco, como reformador e salvador do país. Já no ano de 1965 a compreensão de conflitos dentro do poder e as fissuras que envolviam o governo golpista fizeram aparecer a personagem da Falsa Democracia, construindo um discurso ambíguo sobre as práticas governamentais e os conflitos de interesses dentro do governo militar", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em História}, note = {Centro de Ciências Humanas, Educação e Letras} }