@MASTERSTHESIS{ 2011:171684038, title = {Produtividade e qualidade da forragem e do feno de capim tifton 85 adubado com N e colhido em duas idades de rebrota}, year = {2011}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/1634", abstract = "Três experimentos foram realizados com capim Tifton 85. O primeiro visou avaliar as características estruturais e a composição bromatológica da forrageira sob efeito de cinco doses de nitrogênio (N) (0, 25, 50, 75 e 100 kg ha-1 de N por corte) e duas idades de rebrota (28 e 35 dias). O delineamento foi em blocos casualizados, com esquema fatorial 5x2 e quatro repetições. As doses de N promoveram maior comprimento do colmo, tamanho das folhas e taxa de alongamento. Houve incremento no teor de proteína bruta, redução no teor de fibra em detergente ácido e lignina com o aumento da dose de nitrogênio. A maior eficiência de utilização de N, considerando os quatro cortes, ocorreu na dose de 100 kg N ha-1 na idade de rebrota de 35 dias (13,79 kg de MS kg-1 de N). O N promoveu maior teor de proteína bruta (PB) na idade de 28 dias, sendo que a maior concentração ocorreu no quarto corte (208,2 g kg- 1 MS) e a menor no segundo corte (140,12 g kg-1 MS). Não houve diferenças entre idades na concentração de matéria mineral e de fibra em detergente ácido (FDA). A variação de precipitação, superior a 200 mm entre dezembro/2010 e março/2011, influenciou a produção de MS, e por consequência, a quantidade total de PB ha-1. O segundo estudo teve por objetivo a composição bromatológica do feno nas etapas de corte, enfardamento e 30 dias após armazenado, sob as cinco doses de nitrogênio. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema fatorial 3x5 (3 etapas de fenação e 5 doses de N), com dois cortes para cada idade de rebrota (28 e 35 dias) e para cada idade foi realizada duas formas de secagem do feno: no campo ao sol e em galpão, na sombra. As análises foram realizadas separadamente, para cada corte, idade e forma de secagem. Verificou-se aumento no teor de proteína bruta indigestível em detergente ácido (PIDA) após 30 dias de armazenamento, os teores de fibra em detergente ácido aumentaram entre 6 e 35% após o armazenamento, sendo que os aumentos maiores ocorreram no feno secado à sombra. Os teores de proteína bruta (PB) variaram de acordo com cada corte, mas aumentaram em função das doses de N. Em valores absolutos, houve maior diferença nos teores de PB (menos 31 g kg-1 MS) e fibra em detergente neutro (+ 58,4 g kg-1 MS) entre o corte e 30 dias de armazenamento no feno secado a sombra. Isto sugere a importância para a produção de feno de melhor qualidade, de um rápido processo de desidratação para produção de feno. O terceiro estudo objetivou estimar as curvas de desidratação, a ocorrência de fungos e de micotoxinas em feno de capim Tifton 85 seco a campo, sob o sol, e à sombra (em dois cortes e idades de rebrota de 28 e 35 dias para cada forma de desidratação). O delineamento experimental foi em parcelas subdivididas 5x4, sendo 5 doses de N (0, 25, 50, 75 e 100 kg ha) e quatro tempos de coleta (0, 8, 23 e 32 horas) para secagem ao sol, e 5x12, sendo 5 doses de N (0, 25, 50, 75 e 100 kg ha) e doze tempos de coleta (0, 3, 18, 27, 42, 51, 66, 75, 90, 99, 114 e 123 horas) para secagem em galpão, com quatro repetições. Realizou-se revolvimento de forma manual, diariamente. Para identificação dos fungos, foi utilizado o esquema de parcelas subdivididas 5x3, sendo cinco doses de N e três etapas de fenação (corte, enfardamento e 30 dias de armazenamento), com quatro repetições para cada idade de rebrota e formas de secagem. Foram semeadas amostras com partículas de forragem com tamanho de 5 mm, em meio de cultivo BDA e após o crescimento foram identificados com auxílio de chaves de identificação específicas e com auxílio de microscopia. Para verificar a presença de micotoxinas foram coletadas 20 amostras compostas (cada amostra composta foi oriunda das quatro repetições de cada dose de nitrogênio) dos fenos armazenados por 30 dias, sendo 10 oriundas de fenos secos ao sol e 10 de fenos secados em galpão. Para produzir feno com a forragem seca ao sol foram necessárias 32 horas de desidratação, com taxas de perda de água superior a 6,10 g g-1 de MS h-1 nas primeiras 8 horas após o corte e média de perda de água que se aproximou de 2,0 g g-1 de MS h-1. Para a forragem desidratada em galpão, foram necessárias 123 horas, com taxa de desidratação inferior a 0,5 g g-1 de MS h-1 devido às condições ambientais. Houve predominância de três gêneros de fungos: Fusarium, Penicillium e Aspergillus. A maior população foi de Fusarium, seguido por Penicillium nas etapas de enfardamento e armazenamento. A micotoxina fumonisina foi encontrada em maior concentração e não houve diferença (p>0,05) na concentração de fumonisina no feno desidratado sob o sol (90 μg kg-1) e em galpão (60 μg kg-1). Embora sem riscos para a saúde animal, houve maior produção de aflatoxinas (5,38 μg kg-1) e zearalenona (79,89 μg kg-1) nos fenos desidratados sob o sol, indicando que a variação de temperatura diurna x noturna com umidade ainda elevada do material em fenação, favoreceram a produção de micotoxinas e que é necessário produzir feno em ambiente favorável, com desidratação rápida por revolvimento após o corte, para inibir a produção de micotoxinas acima dos níveis tolerados", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Zootecnia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }