@MASTERSTHESIS{ 2010:432057345, title = {Polinização em genótipos de girassol (Helianthus annuus L.)}, year = {2010}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/1610", abstract = "A pesquisa constou de três experimentos, no município de Marechal Cândido Rondon, Paraná. No experimento I, objetivou-se verificar a influência da polinização realizada por Apis mellifera L. sobre características produtivas e fisiológicas em aquênios de girassol. Os tratamentos foram constituídos pela combinação de oito genótipos de girassol (Multissol, M734, Catissol 01, Charrua, MG2, Aguará, Helio 360 e Embrapa 122), casualizados nas parcelas, e dois testes de polinização, um livre a ação de insetos e o outro restringindo os polinizadores com sacos de filó, que foram alocados nas subparcelas. Os parâmetros analisados foram produtividade total de grãos (PT), número de aquênios por inflorescência (NA), massa de aquênios por inflorescência (MA), massa de capítulo (MC), diâmetro de capítulo (DC), teor de extrato etéreo em aquênios (EE), germinação (GE) e massa de 1000 aquênios (M1000). Verificou-se que as plantas de girassol do híbrido M734 expostas à polinização entomófila apresentaram PT e NA de 91,07% e 42,03%, respectivamente maiores (p<0,05) do que as plantas desse híbrido com inflorescências protegidas com filó. Os capítulos de girassol da variedade Catissol 01 expostos à polinização entomófila apresentaram MA, MC e DC de 150,52%, 130,28% e 35,06%, respectivamente maiores (p<0,05) do que os capítulos dessa variedade protegidos com filó. Inflorescências de girassol da variedade Embrapa 122 que ficaram livres a ação de insetos apresentaram EE e GE de 52,63% e 134,29%, respectivamente maiores (p<0,05) do que as inflorescências dessa variedade protegidas com filó. Plantas de girassol polinizadas por insetos apresentaram porcentagem média de M1000 de 22,32% maior (p<0,05) do que as plantas restringidas aos polinizadores por filó, independentemente do híbrido estudado. De maneira geral, a polinização entomófila aumenta as características produtivas e qualidade fisiológica em aquênios de girassol. O ensaio II foi conduzido com o objetivo de observar o comportamento de coleta de alimentos (néctar e pólen) de A. mellifera em cinco genótipos de girassol, em diferentes horários do dia, durante o período de florescimento da cultura. O delineamento experimental empregado foi o de blocos casualizados completos em esquema de parcelas subdivididas no tempo, com 100 tratamentos, quatro repetições e duas plantas por unidade experimental. Os tratamentos foram constituídos pela combinação de cinco genótipos de girassol (Helio 360, Helio 251, Charrua, Aguará e Multissol), alocados nas parcelas e cinco dias de observação e quatro intervalos de tempo arranjados nas subparcelas. Verificou-se pico de visitas de A. mellifera para coleta de néctar entre o segundo e terceiro dia de florescimento na cultura do girassol. Observou-se que as abelhas realizam coletas de pólen e néctar ao longo de todo o dia, com pico de coleta no período das 7 às 8h30min. A densidade média de A. mellifera ao longo do dia foi de 2,27 a 2,94 abelhas por inflorescência, sendo as abelhas coletoras de néctar mais frequentes (2,28 abelhas/inflorescência) do que as coletoras de pólen (0,40 abelhas/inflorescência) no dia de florescimento 2,94 e 2,96, respectivamente e no horário de maior visitação na cultura (7h às 08h30min). No terceiro dia do florescimento, os híbridos Helio 360 e Aguará não diferiram entre si e apresentaram maiores (p<0,05) números de visitas de abelhas por inflorescência em relação aos demais genótipos estudados. As abelhas africanizadas preferem realizar suas coletas de néctar e pólen entre o segundo e terceiro dia do florescimento do girassol, no horário das 7 às 8h30min. Os híbridos de girassol Helio 360 e Aguará são mais atrativos à A.mellifera e devem ser recomendados para manutenção e aumento de polinizadores em áreas cultivadas, bem como para pasto apícola na região Oeste do Paraná. No terceiro experimento objetivou-se verificar o efeito da aplicação do inseticida imidacloprido + beta-ciflutrina sobre a visitação de abelhas às inflorescências de quatro híbridos de girassol, durante o florescimento da cultura. Foram marcadas cinco plantas antes do período de florescimento dos híbridos M734, Charrua, Aguará e Helio 250, com quatro repetições. Dois observadores permaneceram dois minutos em cada inflorescência, contando o número de abelhas visitantes em dois intervalos de tempo (8h30min às 10h e 15h30min ás 17h). A contagem ocorreu antes da aplicação do inseticida e 12 horas após a utilização do produto na plantação. Houve efeito significativo de inseticida sobre a visitação de abelhas considerando os dados de todos os híbridos, do híbrido M734 e Aguará, sendo menor o número de visitas de abelhas africanizadas às inflorescências após a aplicação do produto. Não houve efeito de inseticida sobre a visitação nos híbridos Charrua e Helio 250. Constatou-se que o inseticida imidacloprido + beta-ciflutrina causa repelência a A. mellifera na cultura do girassol. Além disso, o inseticida imidacloprido + beta-ciflutrina foi inofensivo aos adultos de A. mellifera, durante o florescimento do girassol, quando aplicado no terço médio inferior das plantas e no período em que essas abelhas não estavam forrageando, sendo necessária a avaliação de seus possíveis efeitos em fases jovens para posterior utilização em programas de manejo integrado de pragas na cultura do girassol", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Zootecnia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }