@MASTERSTHESIS{ 2014:212366472, title = {Silagem de grãos úmidos de milho na alimentação de frangos Label Rouge com suplementação de acidificante}, year = {2014}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/1572", abstract = "O objetivo deste trabalho foi determinar a estabilidade aeróbica, a composição bromatológica e energética e a digestibilidade de aminoácidos da silagem de grãos úmidos de milho (SGUM), além de avaliar o desempenho e parâmetros intestinais de frangos Label Rouge recebendo diferentes níveis de SGUM na alimentação. No Experimento 1, para determinar a aplicabilidade da utilização de inóculos, foi avaliado o crescimento dos principais microrganismos envolvidos na fermentação da SGUM ao longo do tempo, assim como a estabilidade aeróbia quando silagens foram confeccionadas com ou sem adição de inóculo Lactobacillus plantarum + Propionibacterium acidipropionici. Foram observadas alterações significativas para temperatura e pH em função de tempo de estocagem e utilização de inóculo. Para a população de fungos e enterobactérias foi observada redução significativa em função do tempo de armazenamento de forma mais expressiva para as silagens em que foi aplicado o inóculo. Observou-se alteração em todas as populações de microrganismos estudados em função do tempo de armazenamento. Para a composição química, foram obtidas diferenças para matéria seca, fibra em detergente neutro e fibra em detergente ácido, quando foi utilizado inoculante, e alterações na concentração de fibra em detergente ácido em função dos diferentes tempos de armazenagem. A estabilidade aeróbica foi de 156 horas para silagens ensiladas por 28 dias, sem diferença significativa para inoculação. Quando ensilada por 56 dias, a silagem inoculada apresentou maior estabilidade (60 horas) quando comparada à sem inoculante (32 horas). A ensilagem de grão úmido de milho com inóculo microbiano à base de Lactobacillus plantarum e Propionibacterium acidipropionici foi capaz de reduzir a população de fungos e enterobactérias. No Experimento 2, para a determinação dos valores energéticos da SGUM, foram utilizados frangos de corte machos, dos 21 aos 31dias de idade, com peso médio de 765 ± 1,70 g. O período experimental teve duração de dez dias, sendo cinco de adaptação e cinco de coleta. A SGUM substituiu em 10, 20, 30 e 40% uma ração referência (RR). O método de análise foi o de coleta total de excretas, para posterior análises de energia metabolizável aparente (EMA) e EMA corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMAn) da SGUM. Para a determinação dos valores de aminoácidos, foi usada a técnica de alimentação forçada em 12 galos Leghorn cecectomizados, com peso médio de 1912,10 ±133,73g. Seis animais receberam a SGUM e os outros seis permaneceram em jejum. Ao final do período de coleta de excretas, foi determinado o perfil de aminoácidos essenciais, coeficientes de digestibilidade verdadeira e o conteúdo digestível verdadeiro dos aminoácidos no alimento. A SGUM apresentou valores médios de 2283 kcal/kg de EMA e 2272 kcal/kg de EMAn, sendo que os valores energéticos foram negativamente influenciados pelos níveis de inclusão da SGUM. A cistina apresentou o menor coeficiente de digestibilidade, enquanto que a leucina e a glutamina apresentaram os maiores coeficientes de digestibilidade e os valores de aminoácidos digestíveis. No Experimento 3, foram utilizados 1200 pintos da linhagem Label Rouge, com peso médio inicial de 41 ±0,55g, distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2x5, (com e sem acidificante X 0, 25, 50, 75 e 100% de silagem de grãos úmidos de milho - SGUM). Foram determinados o ganho de peso (GP), consumo de ração (CR), conversão alimentar (CA), além da análise morfométrica e de microbiota intestinal, rendimento de carcaça e de cortes. De 1 a 28 e de 1 a 63 dias, houve efeito quadrático (P<0,05) da SGUM sobre o CR e CA. Houve interação (P<0,05) entre os níveis de SGUM e a adição de acidificante para o rendimento de carcaça e de cortes (asa, peito) e fígado das fêmeas. Os machos apresentaram interação (P<0,05) entre os níveis de SGUM e o acidificante para carcaça, sobrecoxa, peito e gordura. Houve interação (P<0,05) da inclusão de SGUM e a adição ou não de acidificante para a contagem de Lactobacillus e Clostridium aos 28 dias de idade e Lactobacillus aos 63 dias de idade. Aos 28 dias, houve interação (P<0,05) entre os níveis de SGUM e a adição de acidificante para a altura dos vilos. Aos 63 dias, foi observado efeito quadrático da SGUM para o tratamento com acidificante e as criptas apresentaram maior diâmetro para o tratamento sem acidificante. Os resultados sugerem que frangos caipiras alimentados com até 50% de SGUM com acidificante apresentam boas características de carcaça e de cortes e não sofrem danos sobre os parâmetros intestinais", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Zootecnia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }