@MASTERSTHESIS{ 2015:169690552, title = {Valor nutricional do resíduo seco de cervejaria e sua utilização na alimentação de ruminantes}, year = {2015}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/1565", abstract = "Na alimentação de ruminantes o farelo de soja é muito utilizado como alimento proteico, no entanto seu custo elevado onera a alimentação dos rebanhos. A utilização de resíduo de cervejaria em substituição ao farelo de soja é uma alternativa que reduz custos, contudo seu elevado teor de umidade dificulta a conservação desse material. Objetivou-se avaliar a eficiência da desidratação do resíduo úmido de cervejaria (RUC) ao sol bem como o efeito do período de armazenamento do resíduo desidratado (RSC) sobre sua qualidade nutricional. Foi determinada a curva de desidratação do RUC ao sol, e o valor nutricional do RSC armazenado por 10, 20, 30, 60, 90, 120, 150 e 180 dias. A desidratação do RUC ao sol foi eficiente em garantir a conservação do material. A armazenagem do RSC até 180 dias não comprometeu a composição do resíduo, mas reduziu a degradabilidade ruminal da proteína (P<0,01) sem comprometer, entretanto, a digestibilidade total da proteína. Nesse contexto, a desidratação do RUC ao sol é uma prática eficiente na conservação desse ingrediente e permite um elevado tempo de armazenamento. Com o objetivo de determinar o melhor nível de utilização de RSC na dieta para vacas em lactação foi realizado estudo utilizando cinco vacas lactantes alimentadas com dietas contendo níveis (0%, 25%, 50%, 75% e 100%) de RSC em substituição ao farelo de soja. As vacas foram distribuídas em um quadrado latino 5x5, avaliando-se a ingestão e a digestibilidade de nutrientes, a síntese microbiana, a produção e composição do leite e a viabilidade econômica das dietas. Foi obtida redução na ingestão de matéria seca, proteína bruta e nutrientes digestíveis totais (P<0,05) e aumentos na ingestão de extrato etéreo e fibra em detergente neutro (P<0,05). A digestibilidade da matéria seca, proteína bruta, extrato etéreo e fibra em detergente neutro aumentaram (P<0,05) com os níveis de RSC. Não houve influência na produção leiteira (P>0,05), mas os teores de gordura, proteína e sólidos totais do leite reduziram (P<0,05). Nesse contexto, a utilização de RSC na alimentação de vacas em lactação é rentável e pode ser realizada em até 75% de substituição ao farelo de soja. Outro objetivo foi avaliar o efeito da substituição de farelo de soja pelo RSC sobre os parâmetros de fermentação ruminal. Foram utilizados quatro bovinos canulados no rúmen alimentados com dietas contendo níveis (0%, 33%, 66% e 100%) de RSC em substituição ao farelo de soja, distribuídos em um quadrado latino 4x4, avaliando-se a ingestão e digestibilidade dos nutrientes, o pH e o nitrogênio do fluído ruminal. A ingestão de extrato etéreo, fibra em detergente neutro e ácido aumentaram com o RSC (P<0,05). A digestibilidade da matéria seca reduziu (P<0,05) com o aumento da substituição do farelo de soja. O pH ruminal não foi influenciado pelos tratamentos (P>0,05), entretanto a concentração de nitrogênio amoniacal reduziu (P<0,05) à medida que houve substituição do farelo de soja pelo RSC. Desse modo, o fornecimento do RSC não interfere no pH ruminal, mas reduz a ingestão de nutrientes digestíveis totais, a digestibilidade da matéria seca e o nitrogênio amoniacal do rúmen", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Zootecnia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }