@MASTERSTHESIS{ 2015:555939025, title = {Diagnóstico de gestão em cooperativas da agricultura familiar no Estado do Paraná: limites e potencialidades em um modelo solidário e democrático}, year = {2015}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/1506", abstract = "As cooperativas da agricultura familiar se apresentam no cenário da atualidade como um ótimo modelo para o desenvolvimento sustentável. Constituem empreendimentos solidários, democráticos e participativos, nos quais os agricultores familiares podem conduzir os caminhos da organização. A complexidade da gestão de um empreendimento convencional é considerável, porém a de um empreendimento solidário é geralmente maior, haja vista a diversidade dos interesses de cada um dos cooperados, bem como a tripla expectativa do cooperado, pois ele é, ao mesmo tempo, cliente, dono e fornecedor da cooperativa. Agrava este cenário o fato de que, em cooperativas de agricultores familiares, eles precisam se dedicar à produção em suas propriedades e também à gestão do empreendimento. Embora se saiba da importância da gestão para a eficiência dos empreendimentos cooperativos, muito pouco se conhece sobre as práticas de gestão empregadas nesse meio, tampouco se conhece com profundidade as dificuldades e as potencialidades da prática no segmento. Com isso, este estudo teve por objetivo diagnosticar as práticas de gestão nas cooperativas da agricultura familiar do estado do Paraná, além de conhecer as principais dificuldades e os principais potenciais relacionados às práticas de gestão, podendo, assim, oferecer um panorama estadual da gestão cooperativa. Foram estudadas 25 cooperativas atendidas pelo programa de ATER "Mais Gestão", do Ministério do Desenvolvimento Agrário. O estudo, de caráter documental, foi realizado tendo por base o diagnóstico e a Matriz de Identificação Estratégica de cada cooperativa e analisou o desempenho delas em seis áreas de gestão: Gestão Organizacional; Gestão de Recursos Humanos; Finanças e Custos; Comercialização e Marketing; Gestão Industrial e Gestão Ambiental. Cada uma dessas áreas é dividida em subáreas, em um total de 30, as quais são compostas por questões de múltipla escolha, em um total de 260. As questões foram respondidas tendo por base a opinião dos agricultores familiares componentes dos quadros diretores das cooperativas. A partir do estudo, constata-se que as cooperativas têm maiores dificuldades na Gestão Organizacional, uma vez que, em 76% da amostra, a subárea estrutura organizacional possui desempenho ruim. Em outras áreas e respectivas subáreas, como Gestão de Pessoas (Educação e capacitação, 52%; e Indicadores de recursos humanos, 60%), Finanças e Custos (Indicadores de custos, 56%) e Gestão Ambiental (Regularização Ambiental, 52%), também se constatou um desempenho insatisfatório, contudo não se aproximam do resultado averiguado na área Gestão Organizacional. Pode-se concluir, portanto, que as cooperativas da agricultura familiar estudadas precisam de maior apoio e incentivo na área de gestão organizacional, não se subtraindo, porém, a necessidade de apoio nas demais áreas. A participação dos cooperados na gestão do empreendimento pode aprimorar a sua relação com o mercado, os controles financeiros, a gestão de recursos humanos e qualquer outra demanda de gestão que venha a ser pertinente, ou seja, o aprimoramento da gestão organizacional pode constituir um diferencial estratégico e auxiliar na consolidação das cooperativas da agricultura familiar com intenção solidária", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural Sustentável}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }