@PHDTHESIS{ 2012:1291362950, title = {Formulação de extratos vegetais e fúngico para controle alternativo de doenças no feijoeiro}, year = {2012}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/1478", abstract = "A cultura do feijoeiro (Phaseolus vulgaris) apresenta importância significativa no âmbito socio econômico mundial, porém, a produção é comprometida por doenças fúngicas como a mancha angular (Pseudocercospora griseola) e bacteriana como o crestamento comum (Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli), que dependem basicamente de controle químico para o manejo, comprometendo, em contrapartida, a qualidade ambiental e a saúde do agricultor e consumidor. Com o objetivo de desenvolver um extrato alternativo aos fungicidas, formulou-se extrato seco de alecrim (Rosmarinus officinalis), cúrcuma (Curcuma longa) e Pycnoporus sanguineus e realizou-se testes de estabilidade acelerada, atividade antimicrobiana direta, efeitos sobre o desenvolvimento vegetativo do feijoeiro e eficiência na redução da severidade dessas doenças. Foram usadas concentrações de 50, 100, 150 e 200 mg L-1, além da testemunha água, e controles químicos fungicida (azoxystrobin 40 mg i.a. L-1) para os ensaios com mancha angular e antibiótico (22,5 mg L-1 de oxitetraciclina + 225 mg L-1 de estreptomicina) para o crestamento bacteriano comum. O melhor resultado foi testado a campo avaliando-se a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) e aspectos de produtividade. Para o extrato seco de alecrim, os resultados indicaram que a validade é de 24 meses. Houve especificidade da validade dos extratos de cúrcuma e P. sanguineus dependendo do patossistema, assim, para a mancha angular do feijoeiro, a validade do extrato seco de cúrcuma é de 24 meses, e quando se visa controlar o crestamento bacteriano comum a validade é de 18 meses. Da mesma forma, a validade do extrato seco de P. sanguineus para mancha angular é de 24 meses e para o crestamento bacteriano é de 12 meses. In vitro, apenas o extrato de alecrim não apresentou atividade antimicrobiana direta sobre P. griseola, os demais tratamentos tenderam a inibir a germinação de P. griseola e a multiplicação de X. axonopodis pv. phaseoli. Todos os tratamentos tenderam a incrementar massa fresca e seca da parte aérea e raiz do feijoeiro. A severidade de ambas as doenças em casa de vegetação não foi significativa para o extrato de P. sanguineus, no entanto a severidade foi reduzida para a concentração de 150 mg L-1 para o extrato de alecrim e 50 mg L-1 para cúrcuma. Estas últimas concentrações foram testadas a campo com 1, 2 e 3 aplicações em intervalos de 14 dias a partir da semeadura. A campo, o extrato seco de alecrim reduziu a AACPD e incrementou a produtividade (Kg ha-1) quando realizado uma aplicação aos 14 dias da semeadura, em plantas desafiadas com P. griseola, e três aplicações para o crestamento bacteriano comum. Para o extrato de cúrcuma, houve necessidade de três aplicações para controlar ambas as doenças. Estes tratamentos foram superiores a testemunha e semelhantes ao controle químico. Em suma, a pesquisa desenvolvida com alecrim e cúrcuma fornece um extrato eficiente para o controle da mancha angular e do crestamento bacteriano comum do feijoeiro. Esses extratos, juntamente com P. sanguineus, estão sendo testados em diferentes culturas para o controle de doenças, podendo ampliar a recomendação para outras plantas, sendo uma alternativa viável e ecologicamente correta para a produção agrícola, respeitando o meio ambiente, o produtor e o consumidor", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }