@MASTERSTHESIS{ 2007:277089659, title = {Levantamento de Meloidogyne incognita em lavouras de algodão no noroeste do Paraná e seleção de genótipos de algodoeiro com resistência a Meloidogyne incognita raça 3}, year = {2007}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/1293", abstract = "Dos patógenos que afetam a produtividade do algodoeiro no Brasil, Meloidogyne incognita destaca-se pelas perdas de produção ocasionadas e pela ampla disseminação. Os métodos de controle mais recomendados para esta espécie são o uso de cultivares resistentes e a rotação de culturas. No Paraná, as raças 3 e 4 de M. incognita já foram relatadas como parasitas do algodoeiro. O presente trabalho teve como objetivo conhecer a distribuição de M. incognita em lavouras de algodão no nororeste do Paraná, bem como a raça prevalecente nesta região. Objetivou-se também selecionar fontes de resistência à M. incognita raça 3 em genótipos de algodoeiro. A distribuição de M. incognita em lavouras de algodão foi realizada com base em levantamento feito nos municípios de Altônia, Iporã, Moreira Sales, Mariluz, Pérola e Umuarama. Plantas de algodão com galhas no sistema radicular foram coletadas e isolados monoespecíficos estabelecidos e multiplicados em plantas de tomate Rutgers. A determinação de raça fisiológica foi realizada com base em testes em plantas hospedeiro-diferenciadoras, inoculadas com 5.000 ovos e J2. A avaliação ocorreu aos 60 dias após a inoculação com base na reação (+) ou suscetível e (-) ou resistente, das diferenciadoras frente ao parasitismo de diferentes isolados monoespecíficos de M. incognita. Para a avaliação da resistência de genótipos de algodoeiro à M. incognita, foram conduzidos ensaios em casa-de-vegetação e a campo, constituídos de 31 tratamentos e 10 repetições. Os ensaios de casa-de-vegetação seguiram o delineamento inteiramente casualisado, enquanto que o ensaio a campo foi conduzido em blocos ao acaso. Para os testes de resistência em casa-de-vegetação foram inoculados 5.000 ovos e J2/genótipo de algodoeiro no estádio duas folhas definitivas. As avaliações ocorreram aos 70 e 120 dias após a inoculação e os parâmetros avaliados foram número de galhas e fator de reprodução (FR). Os ensaios em casa-de-vegetação foram realizados a temperatura média de 27oC e UR 60%. Para os ensaios de campo avaliou-se o índice de galhas com base em escala de notas. Os resultados encontrados mostraram que a raça 3 de M. incognita foi detectada em todos os municípios amostrados. O parâmetro (FR) foi o mais viável na seleção de genótipos de algodoeiro em casa-de-vegetação. A avaliação por escala de notas a campo, no entanto, agrupou genótipos com diferentes níveis de resistência, devendo ser realizada somente para genótipos previamente avaliados em casa-de-vegetação pelo FR. Os 3 isolados monoespecíficos testados foram importantes na seleção de genótipos de algodoeiro com resistência à M. incognita raça 3. Os genótipos CD 05-419, CD 05-1222, CD 05-1087, CD 05-1323 e CD 05-1170 mostraram-se resistentes à M. incognita raça 3, tanto para ensaios de casa-de-vegetação quanto para ensaios de campo. Estes genótipos deverão ser testados com relação à resistência específica a outros patógenos e também à resistência múltipla a doenças do algodoeiro", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }