@MASTERSTHESIS{ 2005:838338038, title = {Controle de doenças de final de ciclo e oídio da soja por extratos aquosos de Cymbopogom citratus, Rosmarinus officinalis e Curcuma longa e solução de curcumina}, year = {2005}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/1275", abstract = "A ocorrência das doenças foliares de final de ciclo (DFC) causadas por Septoria glycines e Cercospora kikuchii e oídio causada por Microsphaera difusa em soja (Glycine max) são facilmente observadas no campo. Várias alternativas aos fungicidas têm sido avaliadas nos últimos anos na busca de produtos que controlem satisfatoriamente as doenças, que tenham pequeno impacto ambiental e baixa toxicidade aos seres humanos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de extratos Cymbopogom citratus, Rosmarinus officinalis e Curcuma longa e solução de curcumina no controle de DFC e oídio. Foram realizados ensaios in vitro para verificar a atividade antimicrobiana desses extratos, através da análise do crescimento micelial em meio BDA bem como ensaios em condições de campo, com a cultivar de soja CD 215. O fungicida pyraclostrobin+epoxiconazole (0,6 L p.c. ha-1) foi utilizado como tratamento controle. Os extratos de C. citratus foram os que mais inibiram o crescimento micelial de C. kikuchii, com valores de até 36,9% para concentrações a partir de 10% do extrato. Para R. officinalis, as inibições foram verificadas apenas a partir da concentração de 10% do extrato, alcançando o valor de 42,8% de inibição, para o extrato a 20%. C. longa foi a planta com menor atividade antimicrobiana, com inibição de apenas 17,9% para o extrato a 20%. Para a curcumina, soluções a partir de 200 mg L-1, inibiram em média 15,1% o crescimento micelial in vitro do patógeno. Com relação aos ensaios de campo, verificou-se que a massa de 100 grãos do tratamento com C. longa (5%) foi superior à testemunha, porém igual a C. citratus (5%) e R. officinalis (5 e 10 %). Todos esses valores foram superiores ao tratamento com fungicida. Para a variável massa total o tratamento com C. longa (10%) obteve produtividade de 3856 kg ha-1 mostrando também bom controle de DFC e oídio. Extrato de R. officinalis (5%) também proporcionou produção de grãos estatisticamente superior ao tratamento com fungicida. Nesses dois tratamentos a produção foi em média 15% superior àquela com produto químico. O melhor controle de DFC ocorreu nos tratamentos com C. citratus e C. longa, ambas a 5%, e com o fungicida. O melhor controle de oídio ocorreu com extratos de C. citratus e R. officinalis (5%), C. longa (5 e 10%) e fungicida. Os tratamentos com C. longa e C. citratus foram estatisticamente iguais ao fungicida. Para a atividade de peroxidase, R. officinalis e C. longa (5%) resultaram em valores estatisticamente diferentes da testemunha, porém inferiores a esta. Estes resultados indicam que embora tenha ocorrido redução da severidade de DFC e oídio em soja com os extratos de C. longa, C. citratus e R. officinalis, este evento provavelmente não esteja relacionado com alguma possível ativação ou indução da atividade de peroxidases e que, possivelmente, outros mecanismos de defesa da planta, ou mesmo uma atividade antimicrobiana direta, possam estar envolvidos no controle destas doenças", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }