@MASTERSTHESIS{ 2014:1636539551, title = {Interação Trichoderma-feijoeiro e seus efeitos na fisiologia e indução de resistência contra antracnose (Colletotrichum lindemuthianum)}, year = {2014}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/1245", abstract = "Agentes indutores bióticos como Trichoderma spp. são alternativas de utilização para a indução de resistência ativando mecanismos de defesa das plantas. Este trabalho teve como objetivo estudar a interação dos diferentes isolados de Trichoderma spp. em feijoeiro no controle da antracnose, avaliando os efeitos na indução de resistência. Foram conduzidos 3 experimentos, sendo um in vitro e dois em condições de casa de vegetação. In vitro foi avaliada a agressividade de 21 isolados de Trichoderma pelo método do confronto direto de cultura contra o C. lindemuthianum. Em casa de vegetação o feijoeiro foi cultivado e tratado com isolados de Trichoderma spp. (ensaio in vivo 1), os quais foram inoculados via tratamento de semente em solo esterilizado. Um segundo ensaio foi conduzido o qual recebeu inoculação dos 21 isolados inoculados via deposição de arroz colonizado no sulco e pulverização de exsudato via foliar dos mesmos isolados. Foram realizadas coletas de folhas e raízes para determinação da atividade enzimática antes da aplicação dos exsudatos, depois da aplicação dos exsudatos e coleta após a inoculação do patógeno. Foi realizada análise das enzimas de defesa (peroxidase (POX), polifenoloxidase (PFO), fenilalanina amônia-liase (FAL) e β-1,3-glucanase (β-GASE)). Para verificar a capacidade de colonização endofítica dos isolados, fragmentos de raízes do feijoeiro foram sanitizadas e dispostas em placas de Petri contendo meio BDA. Foi avaliada também a taxa de assimilação líquida de CO2, teor de clorofila e severidade de antracnose nas plantas de feijoeiro. Os dados foram submetidos à análise de variância e comparados pelo teste de Scott-Knott (p<0,05). Os isolados TI2, TI4, TLB3, TLB12 (T. harzianum); TI3, TM2 (T. virens); TLB6 (T. asperellum); TLB14, TLB17 (T. koningiopsis) foram considerados como muito eficientes e os isolados TI1, TM4, TLB9, TLB15 (T. virens); TLB2, TLB4, TOD1, TOD3 (T. harzianum); TOD2A, TOD2B (T longibrachiatum) foram considerado como eficientes no confronto direto contra C. lindemuthianum. Os isolados de Trichoderma spp., TI2 e TI4 (T. harzianum), TM4, TLB2, TLB9, TLB15, TOD1 (T. virens); TLB17 (T. koningiopsis) colonizaram as raízes de feijoeiro, conferindo a capacidade endofítica do microrganismo nas raízes do feijoeiro. Isolados de Trichoderma interferem no metabolismo do feijoeiro, atuando endofiticamente. Os isolados TI1, TM1, TLB15 (T. virens); TI2, TLB3, TLB4, TLB12, TOD1, TOD3 (T. harzianum); TLB6 (T. asperellum); TLB14, TLB17 (T. koningiopsis); TOD2B (T longibrachiatum) suprimiram a atividade de β-1,3-glucanase no tecido foliar, sendo considerados supressores para indução da defesa das plantas de feijoeiro. A atividade das enzimas de defesa na indução de resistência de feijoeiro tratado com Trichoderma spp. para proteção a C. lindemuthianum não demonstraram grandes alterações. Os isolados não interferiram na taxa de assimilação líquida de CO2 e não alteraram o teor de clorofila. A incidência de severidade de antracnose em plantas de feijoeiro, não apresentou diferença significativa por meio do tratamento via semente/solo e pulverização dos exsudato via foliar na interação dos isolados de Trichoderma spp. avaliados. Contudo o manejo com Trichoderma spp. não pode ser descartado e requer maiores estudos nesse patossitema", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }