@MASTERSTHESIS{ 2011:1641172794,
 	title = {Caracterização da cobertura superficial em encosta na Bacia do Rio das Pombas, Guarapuava - PR: bases para entendimento da gênese erosiva em túneis},
 	year = {2011},
 	url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/1197",
 	abstract = "No Planalto de Guarapuava/Palmas, em encosta de baixa declividade e cobertura superficial de origem basáltica, à margem direita do Rio das Pombas em Guarapuava (Paraná), foram identificados processos de erosão em túneis (pipes). Trata-se de processos subsuperficiais de erosão que apresentam feições típicas, tais como, subsidência do teto do túnel e estruturas de abatimento, que tendem a evoluir para feições superficiais. A instalação desse processo erosivo depende de um conjunto de fatores, destacando-se como condicionantes, as propriedades da cobertura superficial como: textura, macroporosidade, composição granulométrica, densidade, porosidade e constituintes químicos dos materiais, e aqueles relativos às condições hidrológicas e à topografia da encosta. Buscando-se reconhecer e caracterizar a cobertura superficial do setor de baixa encosta, foram realizadas análises granulométricas, de densidade aparente, real e porosidade total, construção de topossequências e análises químicas de difração de raios-X. Os resultados indicaram que o material que recobre o setor de baixa encosta, onde aparecem os túneis, apresenta textura arenosa devido às propriedades de microagregação gerada pelo argilomineral gibbsita, deixando o material com porosidade alta, favorecendo assim a circulação de água em subsuperficie. Os fluxos gerados tendem a ser exfiltrados para uma superfície de exposição, o que provoca a remoção de pequenas partículas de material (seepage). Com a abertura de pequenos canais em subsuperfície, os fluxos tendem a se concentrar (tunnel scour) e consequentemente ampliar os canais subsuperficiais pela ação mecânica da água. Numa sequência de fatores que possam ser postos para análise da geração do processo, têm-se: alteração da rocha basáltica, microagregação do material, macroporosidade e aumento da circulação de água em subsuperfície. Assume-se que as condições hidrológicas da encosta propiciaram a instalação de mecanismos de erosão em subsuperfície, evolução do processo erosivo, formação de feições erosivas subsuperficiais e, por fim, instalação de feições erosivas superficiais. Essas características físicas e químicas encontradas na área de estudo, demonstram que a cobertura superficial é determinante para a instalação da erosão subsuperficial em túneis na encosta.",
 	publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana},
 	scholl = {Programa de Pós-Graduação em Geografia},
 	note = {Centros de Ciências Humanas}
}