@MASTERSTHESIS{ 2011:822341552, title = {Educação ambiental e suas representações no cotidiano da escola}, year = {2011}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/1195", abstract = "Este texto é resultado de uma pesquisa realizada sobre a temática Educação Ambiental no âmbito formal. Discutimos nele conceitos de natureza, meio ambiente e de educação, discorrendo sobre algumas categorias, por meio da abordagem histórico-crítica. Articulamos um diálogo entre os documentos oficiais e os sujeitos da pesquisa, considerando a linguagem utilizada pelos professores, coordenadores e alunos, nas suas representações sobre Educação Ambiental, que estão vinculadas às suas práticas cotidianas. Diante de todas as garantias legais (leis, documentos) que norteiam e asseguram o desenvolvimento da Educação Ambiental nas instituições de ensino, estudamos a Educação Ambiental, especificamente no Ensino Fundamental (8ª série) na região Sudoeste do Paraná, nos municípios sedes dos Núcleos Regionais de Educação: Francisco Beltrão, Dois Vizinhos e Pato Branco, no ano de 2010, analisando os objetivos da Educação Ambiental formal, através do discurso dos sujeitos que compõem a instituição escolar. Iniciamos a dissertação com uma caminhada histórica pelo Renascimento Séculos: XIV e XV, ocorrido na Europa até o surgimento da Ciência Moderna, compreendendo como a natureza foi pensada e representada nesse período. A arte e os escritos da época influenciaram na observação e experimentação científica, e diretamente nas representações da natureza. No campo da educação, repercutiu o modelo científico cartesiano, expresso diretamente no pensamento pedagógico de Comenius. Essa retomada histórica e epistemológica busca compreender os resquícios desse período histórico entre eles a fragmentação das ciências e os seus estreitos vínculos com as questões que perpassam a Educação Ambiental formal. Cartografamos os percursos da Educação Ambiental, desde sua constituição até os dias atuais, apresentando marcos cronológicos importantes para afirmação desse campo educativo. Enfocamos o movimento ambientalista, bem como as categorias nas quais se assentam suas reflexões e críticas. Apresentamos os sentidos atribuídos pelos sujeitos da pesquisa para a Educação Ambiental, a partir de seus enunciados, pautados especialmente na teoria do discurso, proposta por Mikhail Bakhtin. Traçamos um diálogo entre os documentos oficiais, apresentando aspectos relativos aos Parâmetros Curriculares Nacionais, sua criação, utilização e a proposta constituída a partir da Transversalidade. Destacamos as Diretrizes Curriculares de Educação Básica do Estado do Paraná, com ênfase para os Cadernos Temáticos da Diversidade, e seus apontamentos para a Educação Ambiental. Tratamos aspectos dos conteúdos e metodologias referentes à Educação Ambiental, as perspectivas de aprendizado neste campo, com base nas concepções teóricas de Lev Semenovitch Vygotsky. Mostramos como a Educação Ambiental é avaliada, pelos professores, coordenadores e alunos, apontando aspectos salutares, diagnosticando e destacando os limites e as possibilidades da realização desta nas escolas da região estudada. Entre os principais limites da Educação Ambiental, está a sua forma de apresentação e inserção no currículo, quem deve trabalhar, como trabalhar e quando, também encontra-se a dúvida se a Educação Ambiental deve ou não ser uma disciplina do currículo escolar. A pesquisa mostrou que a Educação Ambiental, realizada na escola, não tem uma articulação sociocultural, ela não tem sido um vetor das mudanças sociais, ela pouco tem contribuído para isso, na forma como se apresenta e acontece na escola", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Geografia}, note = {Centro de Ciências Humanas} }