@MASTERSTHESIS{ 2009:1937639763,
 	title = {Compreensão da evolução das encostas do médio vale do rio Marrecas (planalto basáltico - SW PR) através da caracterização de depósitos de colúvio},
 	year = {2009},
 	url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/1172",
 	abstract = "O objeto de estudo deste trabalho é compreender a evolução das encostas do médio vale do
 Rio Marrecas, estabelecida em rochas basálticas, localizada no sudoeste do Paraná, através
 da caracterização de dois depósitos de colúvio. Os depósitos de colúvios são estabelecidos
 em encostas do sítio urbano do município de Francisco Beltrão, uma localizada no Morro
 do Calvário e outra em morro do bairro São Cristóvão. Foram realizadas descrições de
 seções estratigráficas e análises granulometria, mineralogia da fração argila e
 micromorfológica (microfábrica). Na seção do morro do bairro São Cristóvão foram
 identificadas três unidades coluviais: i) unidade I, localizada na base da seção, lama
 cascalhenta maciça; ii) unidade II, cascalho lamoso maciço e iii) unidade III lama
 cascalhenta maciça. Já na seção do Morro do Calvário identificou-se quatro unidades
 coluviais: i) unidade I, cascalho lamoso com matriz suportada e estrutura maciça; ii)
 unidade II, lama cascalhenta com estrutura maciça; iii) unidade III, cascalho lamoso com
 clástos suportados maciça; e iv) unidade IV, semelhante a unidade II. Sugere-se que as
 unidades coluviais foram geradas por movimentos de massa do tipo
 deslizamentos/escorregamentos, com fluxos de alta concentração de água e sedimentos. Foi
 individualizado dois tipos de movimento de massa: a) fluxo de terra para as unidades I e III
 da seção São Cristóvão e as unidades II e IV da seção Morro do Calvário; e b) fluxo de
 detritos para a unidade II da seção São Cristóvão e unidade I da seção Morro do Calvário.
 A análise da microfábrica/micromorfológia das unidades coluviais exibiu
 predominantemente matriz porfírica com microestrutura em rachaduras e, localmente, em
 blocos. Sugere-se que a encosta do bairro São Cristóvão, foi exposta, durante um tempo
 significativo, ao intemperismo fazendo com que o perfil de solo laterítico (ferruginoso ou
 fersialítico) se desenvolvesse. Na encosta do Morro do Calvário a cobertura superficial é
 mais rasa, devido a maior frequencia de ação do escoamento superficial antes dos
 movimentos de massa. Ambos os depósitos colúvio das encostas estudadas registram o
 predomínio de eventos de morfogênese nos últimos estágios evolutivos, promovendo
 assim, o recuo das encostas em decorrência de eventos pluviométricos excepcionais. O
 estudo dos fenômenos evolutivos em duas encostas do médio vale do Rio Marrecas,
 sugerem que a morfogênese atuou em escala do médio vale do Rio Marrecas, sendo os
 últimos eventos associados a expansão do vale e recuo das encostas. Resta saber se outras
 encostas também passaram por instabilidade ambiental e apresentam formações superficiais
 correlacionáveis as encostas estudadas",
 	publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana},
 	scholl = {Programa de Pós-Graduação em Geografia},
 	note = {Centros de Ciências Humanas}
}