@MASTERSTHESIS{ 2016:499964206, title = {A linguagem cartográfica no ensino e aprendizagem de geografia para alunos cegos}, year = {2016}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/1156", abstract = "A presente dissertação foi desenvolvida na perspectiva de pensar na qualidade do ensino e aprendizagem de Geografia para cegos no município de Francisco Beltrão - PR. Para tanto, partimos da realidade das escolas, da necessidade de construção de materiais didáticos táteis que permitam a orientação. A pesquisa delineou três objetivos específicos: identificar como ocorre a mediação do professor no processo de ensino e aprendizagem de Geografia para cegos; compreender como acontece a localização espacial dos fenômenos geográficos representados no mapa; estabelecer a articulação entre conteúdo e forma, por meio da linguagem cartográfica, para que se construam conhecimentos dos conceitos geográficos, com enfoque para a perspectiva inclusiva do Brasil e ao avanço de acordo com as legislações. A pesquisa segue conduzida pela hipótese de que existe a necessidade de formar um quadro mais preciso da situação da educação desses sujeitos, bem como, na premente necessidade de mudança na forma de ensinar nas escolas de ensino regular. O referencial teórico foi pautado nos estudos de Vigotski, que investigou o processo de inclusão escolar, bem como nos estudos voltados ao ensino e aprendizagem de Geografia. Para realizar a pesquisa identificamos as instituições de ensino que possuem alunos cegos matriculados no ensino regular no município de Francisco Beltrão-PR, e nestas, avaliamos os questionários respondidos pelos professores de Geografia do ensino regular que tem alunos cegos inclusos. Na sequência, entrevistamos os professores que realizam o Atendimento Educacional especializado (AEE) do Centro de Atendimento Especializado ao Deficiente Visual (CAEDV); também analisamos o Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual (CAP) que fornece materiais adaptados e acessíveis para o ensino e aprendizagem dos alunos e o professor de Geografia da rede pública de ensino. Como diagnóstico, identificamos um caso de uma aluna cega que frequentava o 8º ano do Ensino Fundamental II. As entrevistas tinham por objetivo identificar como ocorre a inclusão de alunos cegos nas escolas, analisar as condições materiais do trabalho do professor, e indicar e indagar as dificuldades do professor quanto ao ensino de Geografia para alunos cegos. As atividades com mapas mediaram o processo de investigação de como a aluna cega compreende o espaço geográfico por meio dos trajetos: casa até a escola; frente da escola até a sala de aula; na sala de aula e casa até o centro de Francisco Beltrão. A partir disso, foram construídos materiais didáticos para mediar a compreensão de localização da aluna, pois a Geografia é construída a partir de acontecimentos além da sala de aula. Desta forma, os resultados da pesquisa ratificam que as limitações dos alunos cegos, quanto à ausência da visão, podem ser superados, desde que se realize o processo de interação dos sujeitos com o meio social, ao ter domínio da linguagem cartográfica e com a utilização de recursos didáticos táteis.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Geografia}, note = {Centros de Ciências Humanas} }