@MASTERSTHESIS{ 2015:559278139, title = {Agroflorestas: do potencial conservacionista à análise de experiências no Sudoeste do Paraná}, year = {2015}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/1132", abstract = "No modo de produção capitalista, determinadas atividades humanas como a agricultura convencional, silvicultura, pecuária intensiva, além da expansão urbana e da industrialização, vêm sendo responsáveis pela degradação dos recursos naturais. Esses processos levam a consequências maléficas para a dinâmica dos ecossistemas, como a redução da biodiversidade (vegetal e animal), erosão e perda de fertilidade dos solos, movimentos de massa, assoreamento de cursos de água, entre outros. Atualmente, as dificuldades de encontrar alternativas para proporcionar a conservação dos recursos naturais, produção de alimentos, assim como a recuperação de áreas degradas, tornam-se desafios a serem enfrentados devido à racionalidade econômica instituída na sociedade capitalista. As agroflorestas podem ser consideradas uma alternativa para esse processo. Caracterizadas pelo cultivo de espécies agrícolas com florestais em um mesmo espaço e tempo, possibilitam, quando bem planejadas e manejadas, uma proposta viável que pode aliar produção de alimentos e conservação ambiental, sendo assim, considerada como um uso conservacionista dos recursos naturais. As agroflorestas ganham ainda mais destaque quando se tornam um tipo de uso que pode ocupar as áreas regulamentadas pela Lei Ambiental. As duas figuras jurídicas do Código Florestal (Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal) geralmente são consideradas áreas intocáveis, sem utilidade pelos proprietários de estabelecimentos rurais. Contudo, considerando alguns aspectos da Lei nº 12.651/2012 (atual Código Florestal), assim como das Resoluções de nº 369/2006, 425/2010 e 429/2011 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) e a Instrução Normativa (nº 5/2009) do Ministério do Meio Ambiente, existe a possibilidade de manejo dessas áreas, como por exemplo, através da indução de agroflorestas. Porém, para cada uma delas (Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal) existem restrições que devem ser consideradas. Em plano teórico, as agroflorestas se apresentam como uma alternativa viável e considerando que é possível sua utilização em áreas regulamentadas por Lei, buscou-se dissertar sobre essa questão, relacionando teoria e a análise de uma experiência prática de implantação de agroflorestas, através de um projeto de implantação de agroflorestas na região Sudoeste do Paraná. Iniciado em 2010 e desenvolvido pela Organização Não-Governamental Associação de Estudos, Orientação e Assistência Rural (ASSESOAR) em 14 municípios, buscou-se analisar os resultados em Unidades de Produção e Vida Familiares (UPVFs) dos municípios de Capanema, Coronel Vivida e Francisco Beltrão, considerando quais têm sido as potencialidades, as dificuldades e os desafios que estão postos para o desenvolvimento da atividade agroflorestal. A experiência desenvolvida já evidencia que, no aspecto ambiental, as agroflorestas apresentam muitas vantagens. No entanto, problemas estruturais influenciaram no desenvolvimento das áreas agroflorestais, como a escolha do local de implantação, a qualidade das mudas, preparo da área, manejo, assistência técnica e a falta de mão de obra.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Geografia}, note = {Centros de Ciências Humanas} }