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Please use this identifier to cite or link to this item: https://tede.unioeste.br/handle/tede/7984
Tipo do documento: Dissertação
Title: Manejo do cateter central de inserção periférica pela enfermagem em unidade de terapia intensiva neonatal e pediátrica
Other Titles: Management of peripherally inserted central catheter by nursing in neonatal and pediatric intensive care units
Autor: Tonial, Daniela Aparecida 
Primeiro orientador: Costa, Rose Meire
Primeiro coorientador: Toso, Beatriz Rosana Gonçalves de Oliveira
Primeiro membro da banca: Rodrigues, Rosa Maria
Segundo membro da banca: Nascimento, Larissa Perez Pardo
Resumo: O cateter central de inserção periférica é amplamente utilizado em unidades de terapia intensiva neonatal e pediátrica para administração segura de fármacos e nutrição parenteral. No entanto, seu uso envolve desafios técnicos e riscos de complicações. Este estudo teve como objetivo identificar as potencialidades e fragilidades do manejo do cateter central de inserção periférica pela equipe de enfermagem em uma unidade de terapia intensiva neonatal e pediátrica na região Oeste do Paraná. Trata-se de um estudo quantitativo, de corte transversal, retrospectivo e descritivo, baseado nos dados secundários de prontuários de 116 neonatos internados na unidade de terapia intensiva neonatal e de 60 crianças internadas na unidade de terapia intensiva pediátrica que utilizaram o cateter central de inserção periférica. Foram avaliadas variáveis clínicas, características da inserção, intercorrências, tempo de uso e motivo da remoção. Os resultados demonstraram que a frequência de sucesso na primeira abordagem do procedimento de inserção do cateter foi de 87,6% na unidade de terapia intensiva neonatal e 81,7% na unidade de terapia intensiva pediátrica, evidenciando boa capacitação da equipe. O principal local de punção na unidade de terapia intensiva neonatal foram os membros superiores (68,1%), com destaque para a veia cefálica (29,3%), enquanto na unidade de terapia intensiva pediátrica a punção ocorreu principalmente nos membros superiores (53,3%) e na veia jugular externa (41%). Cerca de 45,6% dos neonatos e 48,3% das crianças necessitaram de duas a quatro tentativas de punção, o que pode aumentar o risco de complicações. Em relação às intercorrências, 73,2% dos procedimentos na unidade de terapia intensiva neonatal e 50% na unidade de terapia intensiva pediátrica ocorreram sem complicações, sendo a principal intercorrência a dificuldade na progressão do cateter associado com rede venosa prejudicada (17,2% na unidade de terapia intensiva neonatal e 31,7% na unidade de terapia intensiva pediátrica). O posicionamento central foi confirmado em 93,7% dos neonatos e 89,2% das crianças, mas 58% e 25% dos casos, respectivamente, necessitaram de tracionamento para correção do posicionamento. A retirada do cateter central de inserção periférica foi eletiva em 68,7% dos casos na unidade de terapia intensiva neonatal e 71,4% na unidade de terapia intensiva pediátrica, mas 28,6% e 21,4%, respectivamente, foram removidos precocemente devido a complicações como obstrução (3,5% na unidade de terapia intensiva neonatal e 7,1% na unidade de terapia intensiva pediátrica), flebite (2,7% e 3,5%) e remoção acidental (2,7% e 8,9%). Além disso, 60,7% das retiradas na unidade de terapia intensiva neonatal e 94,6% na unidade de terapia intensiva pediátrica não tiveram a ponta do cateter enviada para cultura, limitando a identificação de infecções associadas ao dispositivo. O estudo demonstrou como potencialidades a alta frequência de sucesso na inserção e baixa incidência de complicações graves. Como fragilidades, mencionam-se aquelas relacionadas ao número de tentativas de punção, tempo de inserção e retirada precoce do cateter central de inserção periférica. Esses achados reforçam a necessidade de capacitação contínua da equipe de enfermagem, aprimoramento das técnicas de inserção e implementação de protocolos rigorosos para prevenção de complicações e alívio da dor.
Abstract: The peripherally inserted central catheter (PICC) is widely used in neonatal and pediatric intensive care units for the safe administration of medications and parenteral nutrition. However, its use involves technical challenges and risks of complications. This study aimed to identify the potentialities and weaknesses in the management of PICC lines by the nursing team in a neonatal and pediatric intensive care unit in the western region of Paraná, Brazil. This is a quantitative, cross-sectional, retrospective, and descriptive study based on secondary data from medical records of 116 neonates admitted to the neonatal intensive care unit and 60 children admitted to the pediatric intensive care unit who required a PICC line. Clinical variables, insertion characteristics, complications, duration of catheter use, and reasons for removal were evaluated. The results showed that the success rate for first-attempt insertions was 87,6% in the neonatal intensive care unit and 81,7% in the pediatric intensive care unit, indicating good staff training. The primary puncture site in the neonatal intensive care unit was the upper limbs with 68,1%, particularly the cephalic vein in 29,3% of the cases, while in the pediatric intensive care unit, puncture predominantly occurred in the upper limbs (53,3%) and the external jugular vein (41%). Approximately 45,6% of neonates and 48,3% of children required two to four puncture attempts, which may increase the risk of complications. Regarding adverse events, 73,2% of procedures in the neonatal unit and 50% in the pediatric unit were performed without complications. The most common complication was difficulty in catheter advancement (14,6% in the neonatal unit and 16,7% in the pediatric unit). Central positioning was confirmed in 93,7% of neonates and 89,2% of children, but repositioning was required in 58% and 25% of cases, respectively, through catheter traction. PICC line removal was elective in 68,7% of cases in the neonatal unit and 71,4% cases in the pediatric unit. However, early removal occurred in 28,6% and 21,4% of cases due to complications such as obstruction (3,5% in the neonatal unit and 7,1% in the pediatric unit), phlebitis (2,7% and 3,5%), and accidental removal (2,7% and 8,9%). Additionally, 60,7% of catheter removals in the neonatal unit and 94,6% in the pediatric unit did not include submission of the catheter tip for culture, limiting the identification of catheter-associated infections. The study highlighted high success rates of catheter insertion and low incidence of severe complications as strengths. Weaknesses included the number of puncture attempts, extended insertion times, and early catheter removal. These findings underscore the need for ongoing training of the nursing staff, refinement of insertion techniques, and the implementation of strict protocols for complication prevention and pain management.
Keywords: Cateterismo venoso central
Cateterismo periférico
Cuidados de enfermagem
Unidades de terapia intensiva neonatal
Unidades de terapia intensiva pediátrica
Central venous catheterization
Peripheral catheterization
Nursing care
Neonatal intensive care units
Pediatric intensive care units
CNPq areas: BIOLOGIA, PROCESSO SAÚDE-DOENÇA E POLITICAS DE SAÚDE
Idioma: por
País: Brasil
Publisher: Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Sigla da instituição: UNIOESTE
Departamento: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Program: Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde
Campun: Cascavel
Citation: Tonial, Daniela Aparecida. Manejo do cateter central de inserção periférica pela enfermagem em unidade de terapia intensiva neonatal e pediátrica. 2025. 131. Dissertação( Mestrado em Biociências e Saúde) - Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Endereço da licença: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
URI: https://tede.unioeste.br/handle/tede/7984
Issue Date: 30-Apr-2025
Appears in Collections:Mestrado em Biociências e Saúde (CVL)

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