Export iten: EndNote BibTex

Please use this identifier to cite or link to this item: https://tede.unioeste.br/handle/tede/7056
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.creatorJacques, Luis Fernando-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0349300634447186por
dc.contributor.advisor1Antunes, Jadir-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1904038403983877por
dc.contributor.referee1Mejias Herrera, Maria Luz-
dc.contributor.referee2Bandeira, Belkis Souza-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/0910318995270819por
dc.contributor.referee3Cruz, Eduardo Sá Barreto-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/5465013386077465por
dc.contributor.referee4Batista, Alfredo Aparecido-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/0891927855379836por
dc.date.accessioned2024-02-28T21:03:26Z-
dc.date.issued2023-11-14-
dc.identifier.citationJACQUES, Luis Fernando. A relação entre a natureza e o fetiche da mercadoria em Karl Marx. 2023. 172 f. Tese (Doutorado em Filosofia) - Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Toledo, 2023.por
dc.identifier.urihttps://tede.unioeste.br/handle/tede/7056-
dc.description.resumoQual a relação entre o conceito de natureza e o fetiche da mercadoria no pensamento de Karl Marx diante da crise ecológica promovida pelo capital? Esta tese parte de tal problemática, cujo objetivo é investigar a relação entre o fetichismo do pensamento religioso e o fetichismo da mercadoria, bem como a) apontar as consequências do fetichismo da mercadoria para a práxis humana, b) sua relação consigo mesma e c) com a natureza. A época da dominação do capital sobre o trabalho marca-se por contradições sociais que transformaram profundamente os processos produtivos e o metabolismo entre os seres humanos e a natureza. O problema da natureza em Marx delimitado, metodologicamente, nesta tese, não é apenas um momento da dialética materialista, mas também elemento constitutivo da totalidade das múltiplas determinações da lógica do valor, que aparece desde as reflexões do jovem Marx, em a Diferença entre a filosofia da natureza de Demócrito e a de Epicuro (1841), passando pelas discussões nos Manuscritos Econômico-filosóficos (1844), até O Capital (1867). Em nossa investigação, a conceituação de natureza parte da forma social historicamente determinada pelo valor de uso e é estabelecida pelo desenvolvimento do intercâmbio humano-natureza, mediado pelo trabalho, no qual o movimento dialético do conceito de natureza é analisado em suas múltiplas determinações na relação com o conceito de fetiche da mercadoria. No primeiro capítulo, expõe-se a concepção de natureza de Marx, em sua diferenciação com as principais concepções anteriores da história do pensamento filosófico, além de entender o ser humano na dialética com a natureza, enquanto sujeito histórico na regulação metabólica de sua atividade produtiva. Ocorre que o estranhamento do trabalho, no modo de produção capitalista, causa uma ruptura metabólica na relação entre ser humano e natureza, fazendo com que esse estranhamento se exteriorize na questão da renda da terra, na acumulação da riqueza e no acirramento da luta de classes. No segundo capítulo, investiga-se como a crítica ao fetichismo religioso, realizada por Feuerbach, se relaciona com a reflexão crítica de Marx em relação ao conceito de fetiche da mercadoria, a fim de entender as consequências do fetichismo da mercadoria e o papel da ideologia na ruptura metabólica entre ser humano e natureza, assim como as bases filosóficas da relação de subjugação da natureza pela forma-mercadoria, tema do terceiro capítulo desta tese. No quarto e último capítulo, problematizam-se as concepções ideológicas de natureza, presentes na contemporaneidade, e a necessidade de superar essas correntes de pensamentos que operam para encobrir a lógica predatória do capital sobre a natureza. Portanto se faz imperativo apontar os pressupostos de uma nova relação metabólica entre ser humano e natureza, uma relação ética que vise a emancipar os seres humanos dos domínios do capital, liberte a natureza da sujeição pela forma-mercadoria, supere a barbárie instaurada, avance para além do capital e das formas sociais da mercadoria.por
dc.description.abstractThe relationship between the concept of nature and the commodity fetish in Karl Marx's thought in the face of the ecological crisis promoted by capital is a complex issue that will be addressed in this paper. The aim is to examine the connection between the fetishism of religious thought and the commodity fetish and to analyze the consequences of the latter for human practice, its relationship to itself and to nature. In the era of the rule of capital over labor, social contradictions arise that profoundly change the processes of production and the metabolism between humans and nature. The question of nature in Marx, which is methodically delineated in this work, is not only a moment of materialist dialectics, but a constitutive element of the totality of the manifold determinations of the logic of value. The conceptualization of nature in this study arises from the socially determined form through use value and is grounded in the development of the exchange between humans and nature, mediated by labor. The dialectical movement of the concept of nature is analyzed in its manifold determinations in relation to the concept of the commodity fetish. The first chapter introduces Marx's concept of nature and distinguishes it from the most important earlier conceptions in the history of philosophical thought. It also looks at the relationship between humans and nature as historical subjects in the metabolic regulation of their productive activity. The second chapter examines how Feuerbach's critique of religious fetishism relates to Marx's critical reflection on the concept of the commodity fetish. The aim is to understand the consequences of this fetishism and the role of ideology in the metabolic rupture between man and nature. The third chapter deals with the philosophical foundations of the subjugation of nature by the commodity form. The fourth and final chapter problematizes contemporary ideological conceptions of nature and emphasizes the need to overcome these currents of thought that obscure the predatory logic of capital over nature. The thesis emphasizes the urgency of outlining the preconditions for a new metabolic relationship between humans and nature, an ethical relationship that aims to emancipate humans from the domination of capital, to liberate nature from subjugation by the commodity form, and to go beyond the realms of capital and commodified social forms.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Marilene Donadel (marilene.donadel@unioeste.br) on 2024-02-28T21:03:26Z No. of bitstreams: 1 Luis_Jacques_2023.pdf: 1544400 bytes, checksum: c52b7849497a1f60b48922a8eded0565 (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2024-02-28T21:03:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luis_Jacques_2023.pdf: 1544400 bytes, checksum: c52b7849497a1f60b48922a8eded0565 (MD5) Previous issue date: 2023-11-14eng
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Estadual do Oeste do Paranápor
dc.publisher.departmentCentro de Ciências Humanas e Sociaispor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsUNIOESTEpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/-
dc.subjectNaturezapor
dc.subjectFetiche da mercadoriapor
dc.subjectCapitalpor
dc.subjectForma-mercadoriapor
dc.subjectNatureeng
dc.subjectCommodity fetisheng
dc.subjectCommodity formeng
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApor
dc.titleA relação entre a natureza e o fetiche da mercadoria em Karl Marxpor
dc.title.alternativeA relationship between nature and the commodity fetish in Karl Marxeng
dc.typeTesepor
dc.publisher.campusToledopor
Appears in Collections:Doutorado em Filosofia (TOL)

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Luis_Jacques_2023.pdf1.51 MBAdobe PDFView/Open Preview


Items in TEDE are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.