@MASTERSTHESIS{ 2016:341503072, title = {Práticas e percepções dos educadores infantis sobre o aleitamento materno nos Centros Municipais de Educação Infantil de Foz do Iguaçu - PR}, year = {2016}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/1018", abstract = "O leite materno constitui o melhor alimento para o bebê nos primeiros quatro a seis meses de vida. Apesar da ampla divulgação por profissionais da saúde e mídia, manter o aleitamento materno (AM) exclusivo até os seis meses é um desafio. O aleitamento materno é um comportamento multifatorial, por isso buscar meios de promoção e garantia do AM nesse período é uma tarefa que atualmente pode ser defendida pelos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI), pois estes profissionais cada vez mais estão assumindo a responsabilidade de educação, desenvolvimento e crescimento das crianças devido a forte presença da mulher no mercado de trabalho. O objetivo do estudo foi descrever as práticas e as percepções dos educadores infantis dos CMEI s relativo a promoção do aleitamento materno aos alunos de berçário. Para isso, delineou-se o presente estudo descritivo-exploratório de abordagem qualitativa. Os participantes foram educadores infantis atuantes nos Berçários I dos CMEI s no município de Foz do Iguaçu/PR. A coleta de dados ocorreu nos meses de abril, maio e junho de 2015, após aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Utilizou-se nos dados qualitativos, a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) proposta por Lèfreve e Lèfreve (2005) e para a análise dos dados quantitativos, estatística descritiva. O perfil do profissional da sala de berçário I é predominantemente feminino, em idade superior a vinte e seis anos, com mais de seis anos de experiência, jornada de trabalho de 40 horas semanais, sem outros vínculos empregatícios, atuando como professor, com mais de um ano de formação profissional, possui filhos, amamentou por menos de seis meses, mesmo tendo uma experiência positiva e sem problemas com AM, afirmam sentir necessidade de educação continuada e capacitação profissional, especialmente em primeiros socorros. Sobre a infraestrutura, todas as salas de berçário I possuíam lactário com estrutura mínima necessária, a maior parte das salas do município não possuía solário ou não têm incidência solar, nenhuma instituição possui sala de amamentação, entrada livre para AM ou horário livre para amamentar e a maioria das salas contam com dois professores para quatorze alunos. A construção dos discursos do sujeito coletivo (DSC) permitiu visualizar que, na percepção das professoras, o AM é considerado negativo e não há benefícios nesta prática para crianças matriculadas no berçário I, principalmente pela indisponibilidade da mãe em ir ao CMEI. Deste modo, o local não foi considerado um bom lugar para mãe amamentar, foi apontado sete dificuldades e nenhuma facilidade para esta prática no CMEI, a principal justificativa para tal é a rotina da instituição e a dificuldade no desmame e adaptação. Os DSC s apontaram a percepção da educadora infantil sobre o AM como um empecilho à sua prática profissional e por isso o ensino, manutenção e promoção ao AM não ocorre dentro do CMEI, corroborando com esta realidade a infraestrutura não colabora com a prática do AM no local. Este é balizador para ações educativas entre estes profissionais, pois conhecer as necessidades educacionais é o primeiro passo para mudanças concretas nesta prática tão importante para mãe e filho.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ensino}, note = {Centro de Educação, Letras e Saúde} }