@MASTERSTHESIS{ 2016:810625223, title = {O emprego formal na indústria de transformação e a relação com o índice FIRJAN de desenvolvimento para o estado do Paraná}, year = {2016}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/1012", abstract = "De acordo com alguns modelos de desenvolvimento, para que uma economia seja considerada desenvolvida é preciso que tenha participação significativa da indústria em sua atividade econômica. Quando surge na Europa no século XVIII, a atividade torna-se essencial gerando maior produtividade; acumulação de capital; e números de empregos; contribuindo para a maior geração de renda, fator fundamental na promoção do desenvolvimento socioeconômico. Além da renda, outro fator importante para determinar o desenvolvimento é o nível de instrução do indivíduo, este por sua vez busca alterar os níveis de renda, modificando assim, as condições de vida dos trabalhadores devido à qualificação da mão-de-obra. Acredita-se que com a industrialização os trabalhadores tenham passado a se qualificar melhor para operar máquinas e realizar as atividades de cada setor com mais eficiência. Para este estudo foram considerados os doze subsetores da indústria de transformação a fim de verificar se algum em específico destaca-se em termos de promoção de desenvolvimento. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi analisar se o emprego formal industrial está relacionado com índice FIRJAN de desenvolvimento do Estado do Paraná no período de 2006 a 2011. A Pesquisa adotou uma abordagem quantitativa, utilizando o procedimento estatístico denominado de regressão com dados em painel e da análise espacial exploratória, com o intuito de identificar tendências, relações e padrões dos dados. O presente estudo apresenta evidências de que o setor da indústria de transformação influencia de forma positiva o índice de desenvolvimento dos municípios do Estado do Paraná. No entanto, ao desagregá-lo nos 12 subsetores nos quais é formado, nota-se a significância estatística de apenas cinco, e um deles, o de borracha, apresenta relação negativa com o desenvolvimento no período estudado. Observa-se que o que parece importar mais durante o processo de desenvolvimento é o grau em que as pessoas têm empregos e o nível de escolaridade, e não apenas a composição de postos de trabalho na região. Diante dos resultados encontrados percebe-se a necessidade da busca pela inovação, a expansão da produtividade e a exploração das atividades empreendedoras alicerçadas na instrução e nas habilidades dos trabalhadores. Os resultados confirmam a teoria de Myrdal, que enfatiza o papel da indústria para o processo de desenvolvimento como um fator que afeta de forma positiva o padrão de vida da população, devido a sua capacidade de afetar o poder aquisitivo, a renda, a demanda, o investimento e a produção. Entende-se que para desenvolver uma região não basta que um setor possua empregados com grau de escolaridade e remunerações acima da média e que empreguem poucos trabalhadores, ou empregar muitos trabalhadores com baixíssimo grau de instrução e mal remunerados; o trabalho precisa alterar as diferenças regionais de oportunidades e salários que comprometam o desenvolvimento da localidade.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Gestão e Desenvolvimento Regional}, note = {Centros de Ciências Sociais Aplicadas} }