@MASTERSTHESIS{ 2023:1290828824, title = {Expressão geográfica do HIV entre adolescentes em idade escolar: 2010 a 2021}, year = {2023}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6799", abstract = "A epidemia nacional do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) se agravou entre os adolescentes. Tendo a escola um papel importante na vida destes adolescentes, pois é nesse espaço que eles permanecem por um longo período de formação, existe interesse e preocupação em trabalhar a educação sexual com eles dentro do ambiente escolar. Nesse cenário, o objetivo deste trabalho foi analisar a distribuição geográfica do vírus entre adolescentes, correlacionando com variáveis geoespaciais e sociodemográficas, no período de 2010 - 2021. Realizou-se um estudo de caráter ecológico retrospectivo com abordagem quantitativa. A coleta de dados foi realizada no banco de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do estado do Paraná e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e os indicadores utilizados foram: idade, sexo, raça, escolaridade, município de residência e categoria de exposição, densidade populacional, Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e proporção de adolescentes por escola. Também identificou-se aglomerados de alto risco para a disseminação do vírus, além de analisar as variáveis demográficas e educacionais perante os aglomerados. A análise descritiva se utilizou da distribuição de frequências absolutas e relativa, mediana e intervalo interquartil e a varredura espaço-temporal realizada com o programa SatScan, versão 10.1. Já o teste U de Mann-Whitney comparou as variáveis nos aglomerados, seguido de uma análise estatística com o programa o IBM SPSS Statistics versão 19 para Windows. Os resultados apresentaram que dos 1301 casos registrados de HIV no período, mais de 70% estavam na faixa etária de 17 e 18 anos e se declararam brancos, 588 dos casos ocorreu por relação sexual heterossexual e 58,6% do sexo masculino. Ainda que a distribuição geográfica se mostrou homogênea, a maior área de risco foi localizada na região leste do estado, com um aglomerado formado pela capital e outras 17 cidades, tendo seu pico de casos notificados no ano de 2015. Outros três municípios distintos também se destacaram como áreas de risco ao HIV. Identificando na alta densidade populacional a principal explicação para a epidemia, evidencia-se a urgência de políticas públicas preventivas para o combate ao vírus, além de melhorias no ensino ofertado referente á educação sexual nas escolas paranaenses.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ensino}, note = {Centro de Educação Letras e Saúde} }